Suposto líder da milícia é morto em confronto com a Polícia
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Em menos de 24 horas, a Polícia Civil do Rio de Janeiro matou 17 suspeitos de integrar o chamado "Bonde do Ecko", uma milícia que atua na região da Baixada Fluminense. Dentre uma das vítimas, está o ex-policial militar Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Bené, que seria o líder da milícia. Ele era um dos criminosos mais procurados do Estado.
As mortes foram registradas em dois confrontos entre milicianos e policiais. O último deles, na noite desta quinta-feira (15), em Itaguaí, 12 suspeitos foram mortos.
De acordo com a polícia, o grupo vinha sendo monitorado há duas semanas.
Ainda segundo a Polícia, Bené chefiava uma "franquia" do Bonde do Ecko em Itaguaí. Ele também teria sido o responsável por matar dois integrantes da organização criminosa por suspostamente usarem o nome do chefão da milícia, Wellington da Silva Braga o Ecko, para extorquir dinheiro de moradores em um condomínio do "Minha Casa, Minha Vida".
O crime foi testemunhado pelo ex-integrante da milícia André Vitor de Souza Corrêa, que deixou o grupo e denunciou o caso ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Cinco meses depois, o corpo de André foi encontrado no porta-malas de um carro com marcas de tiro.
Confronto desta quinta
Segundo informações da polícia, o confronto ocorreu entre um comboio com quatro carros ocupados por milicianos e integrantes de uma força-tarefa formada pela Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal.
Os homens mortos estavam com granadas, pistolas, metralhadoras e munição e eram monitorados pela força-tarefa há 15 dias.
De acordo com informações do Bom Dia Rio, a força-tarefa foi formada para garantir a segurança das eleições municipais na Baixada Fluminense.
Os nomes dos mortos não foram divulgados. Um policial também ficou ferido durante a ação.
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