Suposta bomba em Vitória: dona de carro estava sendo ameaçada há mais de 1 ano
Mulher de 55 anos tem medida protetiva contra o perseguidor
A suposta bomba que causou medo e tornou o trânsito caótico na tarde desta quarta-feira (26) foi explodida no meio da rua pelo do Batalhão de Missões Especiais. O material estava em carro estacionado, que pertence a uma assistente social de 55 anos.
Segundo a mulher, ela desconfiou que havia algo errado e isso pode ter salvado sua vida.
"Eu estou sendo perseguida. E senti que tem pessoas que estão me seguindo. Eu já consegui abordar essa pessoa na segunda-feira, na verdade um casal, que disse que sabe onde eu estou, onde eu fico... Aí estacionei aqui na via porque fui na casa de uma amiga e, quando retornei, senti vontade de olhar meu carro. E deitei embaixo do carro", disse.
De acordo com a dona do carro, a desconfiança surgiu porque, há mais de um ano, ela sofre perseguição e ameaças de um homem. Ela contou que tem medida protetiva contra o perseguidor e, acompanhada do marido, viu todo o procedimento de retirada da suposta bomba.
Operação
Por volta das 16 horas, o Esquadrão Antibombas do Batalhão de Missões Especiais chegou à Pracinha do Cauê. A rua Pinto Aleixo foi fechada e as pessoas que ocupavam os imóveis tiveram que deixar o local.
O que chamou a atenção do Esquadrão Antibombas foi o fato do material pegar fogo após realizar a explosão. Segundo policiais, isso levanta a suspeita sobre a presença de material explosivo, mas somente a perícia poderá determinar se havia realmente material explosivo. Veja os vídeos:
O Corpo de Bombeiros esteve no local e conteve as chamas. O trânsito ficou caótico durante toda a tarde e início da noite, já que ruas foram fechadas e o local é um dos principais acessos à Terceira Ponte.
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