Sogro diz ter tentado salvar universitária morta a facadas no Centro de Vitória
Informação foi relatada aos policiais pelo pai do suspeito de cometer o crime
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A universitária Ana Carolina Rocha Kurth, de 24 anos, foi morta a facadas, dentro de seu apartamento, em um prédio no Centro de Vitória, na tarde desta segunda-feira (15). De acordo com o registro policial, o principal suspeito é o namorado da vítima, o estudante de Direito Matheus Pinheiro Stein, de 24, que ainda não foi encontrado.
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Na hora em que a Polícia Militar chegou à cena do crime, o pai do acusado informou que arrombou a porta para tentar salvar a vida de Ana Carolina, mas não teria aguentado a cena que viu e desceu para tentar encontrar o rapaz.
Segundo o boletim de ocorrência, o crime aconteceu por volta das 15 horas, na rua Gama Rosa. No registro, os policiais afirmam que foram acionados por um vizinho, que denunciou uma briga de casal no prédio Maria de Loures.
Ao chegar no apartamento, os militares encontraram a porta principal arrombada e a jovem caída no corredor, que estava sujo de sangue.
Os policiais chegaram a acionar o Samu, mas a jovem não chegou a ser socorrida porque teve a morte confirmada no local. Depois, a perícia e o rabecão da Polícia Civil também foram acionados e constataram que a morte aconteceu por "múltiplas lesões incisas por arma branca" (facadas).
No edifício, outros vizinhos relataram aos militares que o casal morava ali há cerca de três meses e que, neste período, sempre presenciavam discussões e a vítima pedindo socorro. Ainda segundo os relatos, na semana passada, uma viatura esteve no local, mas a vítima não quis fazer a denúncia.
Ainda aos policiais, o pai do suspeito informou que Matheus está em tratamento psiquiátrico e que tinha o levado, ainda na segunda (15), para uma consulta.
Uma vizinha, que preferiu não se identificar, disse que as brigas eram constantes. “Eles brigavam muito. Todo mundo ouvia. Tanto que as pessoas chamaram a polícia algumas vezes. Os policiais vinham e ela dizia que nada tinha acontecido. A gente ficava sem saber o que fazer”, lamentou.
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