Serial killer conhecido como 'maníaco da corrente' é encontrado morto em Guarapari
Corpo do homem, que foi condenado por 11 assassinatos, estava na casa onde morava
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Paulo José Lisboa, de 55 anos, conhecido como “maníaco da corrente” e considerado um serial killer após ser condenado pelo assassinato de 11 pessoas, foi encontrado morto no quarto da casa onde morava, no bairro Itapebussu, em Guarapari.
Segundo a Polícia Militar, um vizinho relatou que não via o homem desde segunda-feira (31). A mulher dele estava em Vila Velha há 15 dias e, ao retornar para casa, nesta sexta (4), encontrou o marido morto.
O corpo já estava em adiantado estado de decomposição e foi levado para o Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, para que seja identificada a causa da morte.
Crimes
O maníaco foi liberado da prisão, por decisão judicial, em julho de 2017. Pela Justiça capixaba, ele foi condenado por seis assassinatos, e pela Justiça paulista pela morte de cinco pessoas e espancamento de outras seis.
Entre as mortes em São Paulo estão a de uma menina de 15 anos, assassinada com 47 facadas no Natal de 1987, e a de uma travesti. Pelas duas mortes, foram 36 anos de condenação, em 1994.
Após sair da Casa de Custódio e Tratamento de Taubaté, em 1998 para responder em liberdade, Lisboa veio para o Espírito Santo, e passou a ser considerado foragido.
Somente em 2008 foi preso em Vitória, após a polícia concluir a participação dele em seis assassinatos e duas tentativas de homicídio. Entre as mortes no estado, está a de uma mulher, ocorrida no Dia das Mães, em Guarapari.
Em Vitória, todas as vítimas eram prostitutas e foram mortas por enforcamento e espancamento, semelhante à forma como ele costumava agir, usando uma trava para carros para estrangular as vítimas.
O maníaco declarou na época de suas prisões que não tinha relações sexuais com as vítimas, mas não explicava o que o levava a cometer os crimes. Os primeiros crimes cometidos pelo serial killer em São Paulo foram parar no livro “Loucuras e Crimes”, escrito pelo psiquiatra Guido Palomba.
Lisboa foi entrevistado na prisão em São Paulo. Na sinopse do livro, o escritor diz que selecionou alguns casos verídicos de criminosos portadores de transtornos mentais, escolhidos dentre as milhares de perícias que realizou.
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