Rapaz percebe golpe e toma celular de motoboy
No golpe, criminosos tentam conseguir imagens das vítimas, para aprovar financiamentos através de aplicativo de bancos ou corretoras
Um morador de Belo Horizonte, em Minas Gerais, quase foi vítima do conhecido como “golpe do motoboy" na última sexta-feira (06). O criminoso não teve sucesso, após a vítima, Paulo Gonçalves, de 26 anos, perceber que estava prestes a cair no golpe. O rapaz ainda conseguiu tomar o celular, que seria usado para ação criminosa, do suspeito.
Pelas redes sociais, Paulo contou como tudo aconteceu e que logo desconfiou da situação quando “uma floricultura inexistente disse que iria entregar um presente com remetente oculto”. Segundo ele, logo em seguida recebeu a visita de um suposto entregador em sua casa, que teria ido ao local com o pretexto de entregar o brinde.
FOI GOLPE
— Paulo Gonçalves (@paulorgoncalves) February 4, 2022
Roubei o celular do cara e sai correndo, ele fugiu de moto na contramão
Mas eu já tinha filmado tudo, a placa e tudo, e tô com o celular https://t.co/F2ORR6NkhD
Segundo informações do UOL, assim que o homem chegou na casa de Paulo, ele entregou o celular para a vítima fazer o reconhecimento facial e receber a encomenda, nesse momento o jovem tomou o aparelho e ainda conseguiu filmar o golpista fugindo.
FILMAGEM DO ÁPICE
— Paulo Gonçalves (@paulorgoncalves) February 4, 2022
Na hora que virou o celular para mim com parte tampada e falou que era para tirar selfie para comprovar entrega, eu peguei o celular e saí correndo, levantei a fita e vi escrito Itaú
Ele pegou a moto e fugiu pic.twitter.com/6nvx3GxOK6
De acordo com as informações do site, o "golpe do motoboy" ganhou força nos últimos meses e para atrair vítimas, golpistas fingem ser entregadores de comida ou presentes e após entregarem produtos não pedidos, dizem que precisam de uma selfie do suposto cliente para confirmar a entrega. Ao conseguir as imagens os criminosos conseguem aprovar financiamentos através de aplicativo de bancos ou corretoras.
O rapaz contou que trabalha como analista de testes de software e sempre muito preocupado com os próprios dados. Paulo registrou o Boletim de Ocorrência na delegacia e entregou o celular, já desbloqueado, aos policiais. "Me preocupei com a minha segurança e em ter o máximo de provas possível, tirando print do Serasa, conversa pelo Whatsapp, SMS, tudo", declarou.
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