Presos suspeitos de matar idoso que pediu calma durante assalto no ES
Mulher da vítima foi amarrada pelos criminosos e carro foi levado
Dois homens foram presos em uma ação da Polícia Civil na última sexta-feira (31). Eles são suspeitos de um roubo seguido de morte que aconteceu em Cobilândia, Vila Velha, no dia 06 de março deste ano. Segundo a polícia, a vítima foi morta porque teria pedido calma ao assaltante.
Diego Costa Ferreira, de 33 anos, foi preso em Aribiri, em Vila Velha, e Marcos Vinícius Xavier, de 42 anos, foi localizado em Venda Nova, em Minas Gerais. As prisões foram feitas ao mesmo tempo, por meio da Delegacia Especializada de Furto e Roubo de Veículos (DFRV) com o apoio da subsecretaria da Inteligência da Sesp e a Polícia Civil de Minas Gerais.
O CRIME
Na ocasião do crime, o casal foi rendido pelos dois criminosos quando chegavam em uma empresa para trabalhar. O homem, de 64 anos, foi baleado com três tiros durante o assalto e acabou morrendo. Já a mulher dele, de 61 anos, foi amarrada em uma cadeira.
Segundo o delegado Marcos Aurélio Oliveira, a vítima foi assassinada porque teria pedido calma ao assaltante. "Um crime covarde", disse o chefe da Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV). "Ele desferiu três tiros contra a vítima, e posteriormente ainda prendeu a sua esposa com fita adesiva, deixando-a ali vendo o marido sangrar", descreveu.
O titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes, contou que Diego, preso em Vila Velha, seria o mandante do crime. Ele trabalhou na empresa da vítima há quatro meses e, quando saiu, indicou Marcos Vinícius como funcionário, para que ele praticasse o assalto.
Segundo a polícia, o objetivo inicialmente era roubar uma carga de bebidas da empresa. Os homens acabaram levando três aparelhos celulares e o veículo das vítimas, que foi abandonado logo após, na BR-262, em Cariacica.
Imagens de cerco eletrônico registraram os dois indivíduos no interior do veículo roubado. Segundo a polícia, ambos têm vastas fichas criminais, com mais de 20 páginas cada, que incluem outros latrocínios, além de roubos e furtos qualificados.
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