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Polícia

Presos por roubo milionário à casa de médico "queriam viver de investimentos"

Afirmação é do delegado que fez parte de investigação e prisões de criminosos


A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava o assalto milionário à casa do médico e ex-deputado estadual Luiz Carlos Moreira, que aconteceu em março deste ano em Jacaraípe, na Serra. Segundo a polícia, os criminosos tentaram "lavar" os mais de 2 milhões de reais roubados e pretendiam viver de investimentos com o valor.

Imagem ilustrativa da imagem Presos por roubo milionário à casa de médico "queriam viver de investimentos"
Câmeras registraram a fuga dos criminosos que invadiram a casa do ex-deputado Luiz Carlos Moreira (destaque) |  Foto: Reprodução / Redes sociais

A família do ex-deputado teve o montante roubado no dia 17 de março, quando durante a madrugada quatro criminosos pularam o muro e invadiram a casa. No local, o médico e a esposa, acompanhados de uma criança de 10 anos e um bebê de seis meses, foram ameaçados com arma de fogo e obrigados a entregar os bens.

RELEMBRE O CASO AQUI

As investigações da polícia levaram à prisão de três dos criminosos que invadiram a residência. O quarto invasor morreu afogado em Guarapari. Além deles, outros dois estão foragidos com mandado de prisão em aberto. Um deles por lavar o dinheiro do assalto e outro por ajudar na fuga após o crime. 

INVESTIGAÇÕES

O trabalho de identificação dos criminosos começou por meio da perícia no local do crime. Impressões digitais e outros vestígios foram coletados e um programa com banco de dados de biometria foi utilizado para identificar um primeiro suspeito. A prisão dele possibilitou a continuação das investigações.

Gustavo Borges, de 23 anos, um dos acusados de entrar na casa do médico, estava em um apartamento na frente da praia em Guarapari. A polícia conseguiu prendê-lo enquanto ele estava saindo do local, e apreendeu uma pistola 9mm. A arma teria sido usada para roubar um carro no dia anterior ao assalto à casa. O veículo, de um motorista de aplicativo, foi utilizado pelos criminosos para fugir do local.

Com o celular apreendido na prisão de Gustavo, a polícia conseguiu identificar um envolvido na destinação do dinheiro roubado. Clarisvaldo Júnior, de 26 anos, teria a função de ocultar e "lavar" o dinheiro.

LAVAGEM DE DINHEIRO

Para dar destinação que parecesse lícita ao dinheiro roubado, Clarisvaldo Júnior, que está foragido, comprou dois ônibus semileito que segundo a polícia devem valer em torno de 400 mil reais e três outros veículos, sendo um Honda HR-V avaliado em mais de 100 mil reais, um Honda Civic e um Uno.

"Eles queriam, no nosso entender, viver explorando esses veículos, tanto que o Uno estava virando Uber. Eles queriam a manutenção do investimento. É o criminoso empreendedor", disse o delegado Monteiro. 

OUTROS ENVOLVIDOS

Após o crime, os quatro criminosos fugiram no veículo anteriormente roubado e tentaram atear fogo nele. Após, o pai de um deles foi até o local ajudar na fuga. Reinaldo Alves da Silva, de 44 anos, é um dos procurados pela polícia e deve responder igualmente pelo crime praticado.

O filho dele, Thomas Gabriel, de 20 anos, e Alef Siqueira, 22 anos - que também invadiu a casa - foram para Guarapari após o crime. Os dois estiveram em um show na cidade, segundo a polícia, gastando o dinheiro do roubo. 

"Logo após essa noite, recebemos informações que havia um corpo afogado em Guarapari, com as características, tatuagens, confirmando ser o Thomas Gabriel", disse o delegado Gabriel Monteiro, chefe do Departamento de Investigações Criminais (Deic). 

A polícia ainda aguarda finalização do laudo do corpo de Thomas, que pode indicar se houve algum envenenamento, uso de droga ou algo que possa indicar um homicídio.

Já Alef, estava em uma saidinha temporária do presídio de Linhares enquanto participava do crime. "Ele roubou, foi para Guarapari, curtiu, voltou e se apresentou no presídio achando que nada ia acontecer", disse o delegado. 

MÉDICO ERA CONHECIDO

De acordo com a polícia, todos os envolvidos foram questionados sobre ter conhecimento do montante presente na casa do médico. "Eles falaram que a informação veio do Thomas Gabriel, que foi o que morreu, mas a polícia não acredita nesta versão.", disse o delegado.

 Os celulares apreendidos com os envolvidos ainda estão sendo periciados para chegar a uma conclusão sobre essas informações. "Mas todos os criminosos eram da região, e o médico era conhecido, então nós temos centenas de suspeitos, mas não adianta a gente falar sem conseguir comprovar", completou Gabriel Monteiro.

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