Presídios do ES são alvos de operação contra a comunicação ilegal
Ao todo, 239 policiais buscavam combater o uso de celulares em penitenciárias e centros de detenções
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Policiais penais do Espírito Santo realizaram uma operação nacional em quatro presídios da Grande Vitória. Ao todo, 239 policiais buscavam combater o uso de celulares em penitenciárias e centros de detenções para eliminar a comunicação ilegal.
A 3ª fase da Operação Mute foi iniciada na última terça-feira (30) e terminou na sexta-feira (2). Durantes os dias, 519 celas e 3.627 detentos foram revistadas.
As revistas foram realizadas no Centro de Detenção Provisória da Serra (CDPS) e no Complexo de Xuri, tendo como alvo a Penitenciária Semiaberta de Vila Velha (PSVV), Penitenciária Estadual de Vila Velha 2 (PEVV2) e o Centro de Detenção Provisória de Vila Velha (CDPVV).
Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), nenhum celular foi encontrado nas unidades prisionais durante a terceira fase da Operação Mute. O representante da Senappen, Leandro de Oliveira Carrilho, que também é policial penal federal, acompanhou a operação no Espírito Santo.
“Não encontramos telefones celulares, armas ou drogas nos estabelecimentos penais do Espírito Santo. Uma realidade diferente de outros estados do País. Em 27 unidades federativas, já foram apreendidos mais de três mil telefones celulares, em todas as fases da operação”
Operação Mute
A primeira e segunda fases da Operação Mute foram realizadas em outubro e dezembro do ano passado, quando nenhum aparelho celular foi encontrado nas unidades do Espírito Santo.
“Temos policiais penais preparados e capacitados para cuidar do sistema prisional capixaba. O resultado da Operação Mute só reforça o controle e a organização das unidades prisionais do Espírito Santo. Coibir qualquer forma de comunicação dentro dos presídios com o ambiente externo é uma importante contribuição para a segurança pública e a diminuição da violência”, disse Morais Júnior.
Ele também ressaltou que, além da operação realizada, a Polícia Penal tem como conduta e procedimento diário de coibir a entrada de materiais ilícitos dentro das unidades. Revistas são realizadas nas celas de forma rotineira e durante a entrada de visitantes. Aparelhos como portas com detector de metais, scanners corporais e câmeras de videomonitoramento
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