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Polícia

"Prende e solta de criminosos é um balde de água fria", diz secretário

Os bandidos colocados de volta às ruas, incomodam não só a população do Estado, mas também os órgãos de segurança


Imagem ilustrativa da imagem "Prende e solta de criminosos é um balde de água fria", diz secretário
Ramalho afirma que as polícias têm recebido cobranças da sociedade |  Foto: Sesp/Divulgação

Os bandidos que estão sendo colocados de volta às ruas, mesmo após o cometimento de diversos crimes, incomodam não só a população do Estado, mas também os órgãos de segurança. 

Para o secretário de Estado da Segurança Pública, Alexandre Ramalho, o famoso “prende e solta”  interfere, inclusive, no processo da atividade policial. 

“Essas questões que envolvem os criminosos que são presos e colocados na rua trazem transtornos para quem está na segurança pública. O prende e solta é um balde de água fria em todas as estratégias da polícia”, disse o secretário, ainda lamentando a situação.

“Em todos os crimes que são puníveis em até quatro anos, a soltura dos indivíduos é imediata. Ele vai responder o processo em liberdade. Está ficando injusto com o processo da atividade policial”.

Ramalho informou ainda que as polícias têm recebido diariamente cobranças da sociedade em função dos diversos crimes praticados por criminosos reincidentes.

O secretário ressaltou que os órgãos policiais têm feito seu papel de prender, mas que sozinhos não vão trazer a solução para um problema que é social.

“É preciso discutir a ação penal sobre o viés da punição. Tivemos muitas leis de garantias, acreditando que isso poderia reeducar os indivíduos. Passados alguns anos temos visto que isso está estimulando os jovens a entrar no crime”.

Sobre o perfil dos bandidos reincidentes em crimes como furto, porte ilegal de arma de fogo e roubo, Ramalho lembrou que são jovens de 15 a 28 anos, que muitas vezes, ao saírem da cadeia, tiram a vida de outras pessoas. 

“Estamos falando de jovens inconsequentes, afastados da família e que, muitas vezes, não sabem sequer utilizar armas e saem para roubar, colocando em risco a vida das pessoas”, disse o secretário.

Para Ramalho, o problema da reincidência dos criminosos não está especificamente em quem aplica as leis, durante as audiências de custódia, e sim na própria legislação brasileira que prevê determinadas garantias para quem comete determinados delitos. 

“Ao ser preso, um bandido que cometeu um roubo, junto com seu advogado, já começa a contabilizar as chances de ser colocado nas ruas novamente, e algumas leis permitem que esse indivíduo faça essa conta. Pode ser tornozeleira eletrônica, pode ser prisão domiciliar, transação penal, progressão de regime, saída temporária, etc”.

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