X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Prejuízo para 50 pessoas após falsa venda de celular

Vítimas são de todo o País. Suspeitos, de Barra de São Francisco, negociavam aparelhos pela internet e não enviavam os produtos


Imagem ilustrativa da imagem Prejuízo para 50 pessoas após falsa venda de celular
Delegados Darcy Arruda e Brenno Andrade: esquema descoberto após criminoso usar CNPJs de empresas reais |  Foto: Fábio Nunes/AT

Acusados de vender celulares adulterados, o dono  de uma loja de celulares e um policial militar da reserva foram presos em Barra de São Francisco, na região Noroeste do Estado. 

De acordo com a polícia, foram identificadas, pelo menos, 50 vítimas em todo o País.

As prisões  aconteceram por meio da operação  “Cydia Pomonella”, deflagrada na última quinta-feira, por meio da 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco.

“Os responsáveis pela loja comercializavam produtos para vítimas de vários estados da federação, que adquiriam equipamentos eletrônicos com preços abaixo do praticado no mercado, porém não recebiam os objetos comprados ou recebiam aparelhos adulterados”, explicou o titular da 14ª Delegacia Regional, delegado Leonardo Forattini. 

Em outra ponta do esquema,  criminosos usavam dados de terceiros para abrir contas bancárias.

Quando alguém se interessava por um aparelho anunciado, o comerciante solicitava o pagamento via Pix para uma dessas contas, mas não enviava a encomenda. O investigado também fazia vendas na loja física, mas os clientes recebiam aparelhos adulterados ou com restrição de furto ou roubo.

“Identificamos, pelo menos, 50 vítimas em todo o País. Muitas  sequer receberam a encomenda. Em Barra de São Francisco, encontramos uma pessoa que comprou um aparelho novo, na caixa, e quando foi ativar constatou que o Imei estava com restrição de furto/roubo. Também há relatos de aparelhos que quebraram pouco tempo depois de serem comprados”, relatou o delegado Leonardo Forattini.

LEIA MAIS NOTÍCIAS DE POLÍCIA

Perfis falsos para fisgar vítimas

Usando perfis falsos  no  Instagram, um golpista paulista, de 29 anos, enganou centenas de pessoas em todo o País. Ele vendia celulares pelas redes, recebia os valores dos produtos, mas não fazia a entrega.

O esquema só foi descoberto depois que o criminoso passou a usar CNPJ’s de empresas verdadeiras no momento de confirmar as vendas. 

O suspeito, que não teve o nome divulgado pela polícia, teve o apartamento vistoriado na última quinta-feira, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, emitido pela Justiça. 

Na casa do estelionatário, além de equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores,  a Polícia Civil capixaba, em parceria com a paulista, apreendeu um carro de luxo, avaliado em R$ 157 mil. 

“Ao cumprirmos o mandado, encontramos uma página antiga em uma rede social, com mais de 20 mil seguidores, onde ele simulava a venda desses eletrônicos”, relata o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade.

O delegado informou ainda que o homem  criava perfis falsos para passar mais credibilidade para as pessoas que estavam interessadas em fechar as vendas.

“Esses perfis comentavam na página, falando que recebiam esses produtos. Ou seja, o objetivo era passar credibilidade para aquela página falsa, fazendo com que as pessoas caíssem na lábia dele”, explicou Brenno. 

Ao ser questionado sobre o crime, o homem negou que tivesse criado o perfil e que estivesse praticando os golpes. 

“Ele falou que tinha uma empresa de bronzeamento artificial, mas, nas redes sociais, a última postagem dessa empresa foi em 2021. Os policiais foram no suposto endereço dela e ela não existia”, explicou o delegado. 

O material apreendido foi trazido para o Espírito Santos, onde as investigações continuam. 

“No final, ele vai ser indiciado. Infelizmente, o crime de estelionato é uma pena baixa, mas a gente espera que, com a divulgação do caso, outras vítimas ao redor do País se apresentem às polícias e façam suas denúncias para que a gente possa juntar todas essas denúncias”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: