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Polícia

Policial e produtor rural morrem em troca de tiros no Sul do Estado


O desentendimento entre um investigador da Polícia Civil, que estava de folga, e um produtor rural terminou com duas mortes na noite desta quinta-feira (11) em Iúna, na Região do Caparaó.

Morreram o policial Jane Antônio Rosa de Azevedo, 65 anos e o produtor de café Eduardo Osório, 64. A confusão teve início em um bar e terminou com os dois baleados no meio da rua José Antônio Lofego, Centro de Iúna.

De acordo com a polícia, Jane estava dentro do bar conversando com amigos, quando o produtor rural chegou e começou a discutir com ele. Testemunhas disseram que o policial chegou a sair do bar para evitar confusão, mas foi seguido.

Ainda, de acordo com a Polícia Militar, quando o investigador abriu a porta do carro para ir embora, o produtor teria fechado a porta, sacado a arma, um revólver calibre 38, e atirou no policial, que revidou.

Testemunhas ouviram cerca de 10 disparos. Jane teria sido baleado com pelo menos três tiros, enquanto o produtor rural teve outras sete perfurações.

 De acordo com o delegado, ao menos 14 tiros foram dados durante a ação. O suspeito efetuou cinco disparos, enquanto o policial efetuou nove ou 10 disparos, sendo que 7 desses atingiram o produtor.

O policial morreu no local. Eduardo foi levado para a Santa Casa de Iúna e, em seguida, transferido para a Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim, mas morreu durante o caminho, nas proximidades do distrito de Celina, em Alegre.

De acordo com o delegado Tiago Dorneles, que é o responsável pelo caso, o produtor respondia por outros crime, como porte de arma e extorsão. "Ele cumpria pena em regime aberto, com prisão domiciliar e monitoramento eletrônico. Ele também estaria alcoolizado no bar", afirmou o delegado, que acrescentou que o policial foi baleado nas costas.

O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, publicou nota de pesar pela morte do investigador. Disse que Jane foi morto "de forma covarde" e que "sempre será lembrado pela dedicação, pensamento coletivo e esmero em cumprir as missões".

Veja abaixo na íntegra a nota de pesar

É com tristeza que a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) recebe a notícia da trágica e covarde morte do investigador de Polícia Jane Antônio Rosa de Azevedo, de 65 anos. O investigador entrou na polícia no dia 7 de janeiro de 2014 e sempre trabalhou na Delegacia de Iúna.
Na unidade e região fez amigos e era reconhecido pelo excelente trabalho, comprovado em sua ficha funcional que registra vários elogios de suas chefias imediatas, superintendentes e delegado-geral. Destacou-se em investigações que trabalhou, que levaram à condenação criminosos perigosos na região, e sempre será lembrado pela dedicação, pensamento coletivo e esmero em cumprir as missões.
Recebeu também congratulações pelo apoio em operações que participou, não só em Iúna, como em outras cidades da região do Caparaó. Manifestamos aqui nossa solidariedade aos amigos e colegas que ele fez na instituição, bem como aos familiares, rogando a Deus que conforte o coração de todos neste momento.

Delegado-geral da Polícia Civil
José Darcy Arruda

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