Policiais penais do ES reforçam a segurança em presídio federal de Mossoró
Policiais penais reforçam segurança do presídio, após a fuga de dois internos
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A segurança da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foi reforçada após a fuga de dois internos, em fevereiro deste ano, com a utilização da Força Penal Nacional (FPN). Quatro policiais penais do Espírito Santo integram a tropa que reforça a segurança externa do presídio.
A utilização da FPN foi autorizada pelo Ministério da Justiça, em publicação no Diário Oficial da União, em 21 de fevereiro. O reforço na segurança foi feito após a fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça, suspeitos de terem ligações com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), no Acre, em 14 de fevereiro.
Para integrar a tropa da Força Penal Nacional, o Espírito Santo designou os policiais penais Giovani de Souza Tesch, Gudierrys Santos Furlan, Fabiano Callegario Silva e Jeferson Soares da Motta. Os quatro fazem parte da Divisão de Escolta e Recaptura Policial (DERP), da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
Para o policial penal Fabiano Callegario Silva, integrante da FPN, é gratificante participar de uma Missão como essa. “Além de colaborar com nossos serviços para a Senappen, conseguirmos ter uma miscigenação de conhecimentos com as demais Polícias Penais de todas as regiões brasileiras”, enfatizou.
De acordo com a Sejus, os profissionais foram designados por terem conhecimentos técnicos essenciais para a missão, como a participação em cursos de aperfeiçoamento profissional. Em princípio, a designação é para atuação por 60 dias na missão. Caso seja necessária renovação, os policiais penais poderão ficar por mais 60 dias.
Força Nacional Penal
A Força Penal Nacional foi criada em 2023, e tem como objetivo atuar em situações de crise no sistema prisional, promovendo a cooperação entre diferentes esferas de governo e agências para alcançar melhorias na segurança pública e nas condições carcerárias.
A missão da Força Penal Nacional é garantir a segurança das unidades penais, além de preparar os profissionais da área prisional do país a atuarem na preservação da ordem pública e da segurança das pessoas e do patrimônio no sistema penitenciário brasileiro.
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