Polícia do ES apreende materiais usados para aplicar golpe em venda de celulares
A operação foi realizada em conjunto com a 4ª Divisão de Crimes Cibernéticos de São Paulo
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A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, cumpriu mandado de dentro de um apartamento, em São Paulo, que terminou com a apreensão de computadores, carro de luxo, cartões de crédito e outros materiais.
A operação foi realizada em conjunto com a 4ª Divisão de Crimes Cibernéticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil de São Paulo.
As investigações da Polícia Civil começaram em 2020, quando uma vítima procurou a delegacia em Vila Velha denunciando que o CNPJ de sua empresa, localizada no município, estava sendo usado por outra empresa na internet na venda de eletrônicos.
A vítima descobriu o golpe quando começou a receber reclamações, em seu registro, de consumidores de todo o País que haviam comprado produtos na empresa de fachada do suspeito, um homem de 29 anos.
O suspeito se apresenta como um empresário no ramo de comércio eletrônico e bronzeamento artificial.
De acordo com a PCES, a ação faz parte de investigações em torno de um estelionatário que usava um perfil nas redes sociais para anunciar a falsa venda de aparelhos celulares e outros eletrônicos, utilizando o Cadastro Nacional de Pessoa Física (CNPJ), de uma empresa do Espírito Santo.
Com isso, os clientes que caíram no golpe procuravam a verdadeira empresa para reclamar das compras não entregues. O suspeito não foi preso por não existir flagrante no momento do cumprimento de mandado.
Segundo o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade, os valores envolvidos no golpe ainda estão sendo calculados.
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