Polícia descobre quadrilha que vendia drogas de luxo e movimentava milhões no ES
Ao todo, vinte e seis pessoas respondem à ação penal. Destes, seis foram presos
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Uma organização criminosa que movimentava milhões com a venda de drogas de alto valor no Espírito Santo foi alvo da Operação Jedidias, concluída nesta semana pela Polícia Civil. Segundo informações, a quadrilha é composta por pessoas de classe média e tem envolvimento com tráfico interestadual principalmente de "haxixe".
As apurações começaram em setembro de 2021 com a prisão de um jovem de 24 anos que era responsável pela entrega, em domicílio, de “maconha” e “haxixe”, no Município de Guarapari.
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A partir da análise de dados financeiros, telefônicos e telemáticos, outros suspeitos foram sendo identificados e a polícia descobriu vários integrantes de uma grande organização criminosa. Além do tráfico de drogas, o grupo promovia atos de tortura e extorsão inclusive de seus próprios membros.
Segundo a polícia, a organização é especializada na venda de drogas de grande valor agregado, produzidas no Marrocos e no Paraguai, e vinha movimentando milhões de reais e atuando em todos os estados da região Sudeste. drogas, que chegam a ser comercializadas a até R$ 250,00 por grama
Eles distribuíam “haxixe” e algumas outras drogas para outros narcotraficantes nos Estado do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O mais comum é que, ao contrário disso, as drogas aqui distribuídas sejam oriundas desses outros estados.
Chamou a atenção da polícia o valor dessas drogas, que chegam a ser comercializadas por até R$ 250,00 a grama, conforme sua qualidade.
A operação contou com quatro etapas. Na primeira, em setembro de 2021, houve a prisão do jovem de 24 anos, morador, de Guarapari, na posse de uma arma de fogo e de diversas porções de “haxixe” e “maconha”.
Na segunda fase etapa, em outubro de 2021, houve a prisão, em dois inquéritos distintos, dos acusados de fornecedorem o “Haxixe” e a “maconha” a esse jovem.
Na terceira fase foram expedidos diversos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão. E nesta quarta etapa, foi tentado o cumprimento dos 14 mandados de prisão preventiva expedidos após a conclusão das investigações.
Ao todo, vinte e seis pessoas respondem à ação penal ajuizada pelo Ministério Público. Dois dos alvos foram presos no Estado de São Paulo, com o apoio da PCSP. Quatro foram presos no Espírito Santo. Oito dos réus seguem foragidos e são moradores dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Houve interações com as Polícias Civis do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, assim como com a Polícia Federal. Dentre os seis presos, encontram-se os dois líderes da organização criminosa, principais responsáveis por todos os crimes praticados.
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