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Polícia

Polícia conclui que mulher trans foi estuprada antes de ser morta em Nova Venécia

Valéria Ferrugini foi encontrada morta no porão de casa, em julho deste ano


Imagem ilustrativa da imagem Polícia conclui que mulher trans foi estuprada antes de ser morta em Nova Venécia
Imagens de videomonitoramento mostraram os suspeitos entrando e saindo do local antes de Valéria Ferrugini (destaque) ter sido encontrada |  Foto: Reprodução/Tribuna Notícias

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava o assassinato de Valéria Ferrugini, de 58 anos, encontrada morta dentro de casa no dia 24 de julho deste ano, no centro de Nova Venécia, no Noroeste do Estado. Três homens, de 18, 22 e 52 anos, já estão presos suspeitos de envolvimento no crime.

O crime é tratado como latrocínio, mas as investigações apontam que a mulher trans também foi estuprada antes de ser morta. Os três suspeitos identificados foram presos em flagrante, no mesmo dia do crime. Um deles foi reconhecido em imagens de câmeras de videomonitoramento. Na casa dele, os outros dois envolvidos foram encontrados pela polícia.

Segundo o delegado Wilian Dobrovosk, houve confissão parcial do crime. Um envolvido confessou que dirigiu para que os outros dois chegassem até a casa da vítima. Outro, confessou ter entrado na casa, mas afirmou ter ficado na porta observando se a polícia passaria por ali enquanto os objetos eram roubados. O terceiro suspeito também teria entrado na residência.

O laudo de local de crime apontou que a vítima foi estuprada. Agora, a polícia aguarda exame de confronto de material genético para identificar qual dos envolvidos praticou esse crime. 

MARCAS DE CHINELO

Marcas de chinelo no sangue que estava no quarto da vítima contribuíram para provar a participação dos suspeitos. Quando os dois homens que entraram na casa foram presos, o chinelo deles foi submetido a exame pericial, tendo sido detectado sangue. Além disso, um laudo pericial também detectou a presença de sangue humano na poltrona do veículo.

Os três suspeitos seguem presos e o inquérito foi concluído com base nas provas já existentes. Porém, uma investigação complementar está sendo conduzida para encontrar um quarto suspeito de participar do crime. Ele também teria ficado no carro enquanto o assassinato acontecia. A polícia também busca identificar outras circunstâncias e crimes que podem ter sido praticados naquele dia.

RELEMBRE O CASO

A vítima, identificada como Valéria Ferrugini, foi encontrada em um quarto no porão da casa dela na manhã do dia 24 de julho. Segundo a polícia, ela apresentava sinais de violência e estava nua da cintura para baixo.

Imagens de videomonitoramento mostraram os suspeitos entrando e saindo do local antes de a mulher ter sido encontrada. Com o auxílio do material, os policiais identificaram o veículo utilizado no crime e três homens, de 18, 22 e 52 anos. Um quarto suspeito também foi identificado, mas ainda não foi localizado.

Dois suspeitos foram encontrados no bairro São Cristóvão, em Nova Venécia. Um deles, de 22 anos de idade, conseguiu fugir durante a abordagem — no entanto, o suspeito de 18 anos foi alcançado e confessou o crime, identificando os outros participantes.

Em seguida, os agentes encontraram a casa onde o suspeito que fugiu havia se escondido. O local foi cercado e o homem foi detido. Já o terceiro homem, de 52 anos, foi localizado em outro bairro, juntamente com o carro que teria sido utilizado no crime.

Para a polícia, ele confirmou que o veículo é de sua propriedade, mas afirmou que havia feito um "frete" com o carro para três homens no local do crime. Os três foram conduzidos à Delegacia Regional de Nova Venécia, onde foram autuados em flagrante por latrocínio e, em seguida, serão encaminhados ao sistema prisional.

Willian Dobrovsk, delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Nova Venécia, explica que, até o momento, o caso é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte).

"Um deles [suspeitos] nega os fatos mas, em linhas gerais, confirmam que teriam ido até a residência porque tinha um valor que a vítima supostamente deveria. E no final eles até comemoraram porque conseguiram levar os bens da vítima", explicou o delegado.

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