Polícia conclui inquérito de anestesista preso por estupro em cirurgias
Médico colombiano teria filmado os abusos sexuais e foi preso em seu apartamento no Rio
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A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira (23), o inquérito relacionado ao médico anestesista colombiano, de 32 anos, preso na semana passada por estupro de vulnerável. O procedimento foi enviado à Justiça com o indiciamento do autor e a solicitação de conversão da prisão temporária em preventiva.
O titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), Luiz Henrique Marques, informou que o anestesista colombiano também é investigado por armazenar pornografia infantil em casa, na Barra da Tijuca. O policial informou ainda que o relatório sobre o crime no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, foi encaminhado nesta segunda-feira ao Ministério Público estadual.
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Prisão
Em audiência de custódia realizada na segunda-feira passada (16), na Central de Audiência de Custódia, em Benfica, zona norte do Rio, a juíza Mariana de Tavares Shu manteve a prisão do médico anestesista.
Acusado de estupro de vulnerável durante procedimento cirúrgico em pacientes internadas em hospitais e de atos libidinosos com envolvimento de menores de idade, o médico foi preso no domingo (15) em seu apartamento. O mandado de prisão temporária foi expedido pelo juízo da 31ª Vara Criminal da Capital e está dentro do prazo de validade.
A juíza ressaltou que “se o mandado de prisão é válido e a decisão que ensejou a sua expedição está inalterada, é vedado ao juízo da Central de Audiência de Custódia (CEAC) avaliar o pedido defensivo de relaxamento, liberdade ou substituição da prisão por outra medida, sob pena de usurpação de competência”.
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