PM abre processo para demitir soldado réu por matar músico Guilherme Rocha
O crime aconteceu em abril deste ano, no bairro Jardim Camburi
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A Polícia Militar abriu um processo administrativo demissionário contra o policial militar Lucas Torrezani, de 28 anos, acusado de matar o músico Guilherme José Rocha, de 36, em abril deste ano, dentro de um condomínio no bairro Jardim Camburi, na capital do Estado.
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Agora, o prazo para a conclusão dessa nova fase do caso, é de 60 dias, que podem ser prorrogados para mais 30. Enquanto isso, segundo a corporação, Lucas continua recluso e afastado de suas funções.
"Após o fim do prazo processual podem ocorrer recursos administrativos, e que somente após esgotados os prazos, o parecer será remetido à maior autoridade militar da Corporação a qual, homologando, determinará o cumprimento da solução", disse a PM, em nota ao Tribuna Online.
A Polícia Militar explicou ainda que o fim de recebimento de salário por qualquer servidor público depende de determinação judicial ou da finalização de um processo demissionário. Por isso, o acusado continua a receber pela corporação.
Réu pela morte de Guilherme
O soldado da Polícia Militar, Lucas Torrezani de Oliveira virou réu pelo assassinato do músico Guilherme José Rocha Soares, na última sexta-feira (16). A juíza Lívia Regina Savergnini Bissoli Lage, da 1ª Vara Criminal de Vitória, aceitou a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e ainda decretou a prisão preventiva do acusado.
Guilherme foi morto a tiros durante uma confusão por som alto no condomínio. O morador foi até o hall de entrada de um dos blocos do condomínio, às 3h02, onde estava Lucas e amigos.
O músico informou que ele e a família não conseguiam dormir por conta do barulho que o grupo estava fazendo e pediu que eles deixassem o local.
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