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Polícia

Pai e filha são condenados à prisão por morte de empresário no ES

Arnaldo Tesch foi morto em 2012. A esposa e o sogro dele foram condenados pela Justiça pelo assassinato em julgamento que durou três dias


Imagem ilustrativa da imagem Pai e filha são condenados à prisão por morte de empresário no ES
Remi foi condenado pela morte do empresário Arnaldo Tesch |  Foto: Victor Muniz - Arquivo/AT

Após três dias de julgamento, a Justiça condenou à prisão pai e filha por participação na morte do empresário Arnaldo Tesch, ocorrida em 2012. Gilvana Pires Pereira Tesch era esposa da vítima e foi condenada a 22 anos, enquanto que o pai dela, Remi Pereira dos Santos, recebeu uma pena de 20 anos e seis meses pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. 

Arnaldo foi morto na própria serralheria, localizada em Córrego do Ouro, em Santa Maria de Jetibá, na região Serrana do Espírito Santo, em 10 de outubro de 2012. O Júri Popular havia sido marcado para julho de 2022, mas foi adiado após o então advogado de defesa de Remi Pereira dos Santos deixar o caso.

Após o adiamento, o julgamento de pai e filha teve início na quinta-feira (04) e só terminou na madrugada de domingo (07), quando os réus foram condenados pelo assassinato do empresário. 

No processo, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) afirma que as investigações apontaram que Gilvana sinalizou com uma lanterna o momento em que os três executores deveriam entrar na empresa, enquanto Remi os conduziu para um ponto fora do alcance das câmeras de segurança. Arnaldo foi morto com facadas nas costas.

Segundo a denúncia do MPES, o crime foi motivado porque Arnaldo Tesch pretendia se separar de Gilvana, o que deixaria pai e filha sem fonte de renda. Diante disso, Gilvana convenceu a vítima a fazer seguros de vida em torno de R$ 700 mil, em valores da época, no nome dela. Em seguida, contou com a ajuda do pai para matar o marido e ficar com o dinheiro do seguro e com a serraria.

Os promotores de Justiça Rodrigo Monteiro da Silva, Bruno Simões de Oliveira e Luis Felpe Simão atuaram pelo Ministério Público no julgamento e explicaram que o júri levou três dias por conta da quantidade de testemunhas convocadas pela defesa dos réus. 

Remi e Gilvana vão cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado. 

O QUE DIZ A DEFESA DOS RÉUS

Em contato com o Tribuna Online, a defesa de Remi Pereira dos Santos e Gilvana Pires Pereira Tesch afirmou que vai recorrer e que a decisão do júri é manifestamente contrária à prova dos autos. "A defesa insiste na importância de encontrar os executores. Por que, esses sim, podem dizer quem foi o real mandante desse crime, que até hoje não foram encontrados". 

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