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Polícia

Paciente procura polícia e denuncia estupro durante exame em Vitória

Caso aconteceu na sexta-feira (8). Vítima procurou delegacia e registrou uma ocorrência


Uma empresária, de 32 anos, procurou a polícia e denunciou um médico ginecologista, de 76 anos. O profissional é acusado de estuprar a vítima durante um exame, feito na manhã da última sexta-feira (8), em uma clínica particular, em Pontal de Camburi, Vitória.

O caso foi registrado no Plantão Especializado da Mulher( PEM), na Capital, e agora segue sob investigação da Polícia Civil.

A mulher, que preferiu não se identificar, conversou com exclusividade com a reportagem de A Tribuna , na manhã deste sábado. Mesmo abalada, ela contou detalhes de toda situação.

Segundo a mulher, ela não conhecia o profissional e agendou a consulta por meio do aplicativo de seu plano de saúde. “Como vou viajar em breve, quis fazer um check up. Daí, marquei consulta com vários médicos. Eu precisava fazer o exame preventivo e como esse médico tinha agenda para sexta-feira, marquei com ele”, disse.

Ao chegar na clínica, a mulher contou que foi bem recebida por toda equipe. Mas já na sala do especialista, ela conta que logo percebeu um comportamento estranho do médico.

“Ele me fez várias perguntas constrangedoras. Depois, me pediu para vestir o avental porque iríamos começar a fazer o exame”, disse.

Segundo a mulher, uma enfermeira estava no consultório nesse momento e sua presença foi questionada pelo profissional.

“Perguntou se ela iria ficar ali o tempo todo. Depois, ele disse para ela que iria me contratar pra trabalhar na boate dele e que eu ia descer e rebolar, já que tirava a roupa muito rápido”, contou a mulher.

Mesmo se sentindo insegura, a vítima decidiu fazer o que o médico pedia e se deitou na maca. Em seguida, o homem teria apertado os seios da mulher, momento esse que ela tentou se levantar.

“ A enfermeira já tinha saído da sala. Tentei me levantar, mas ele segurou minhas pernas e disse: ‘calma! Agora que vem a cereja do bolo’. Fiquei em choque”, relatou.

Ainda segundo o relato, o médico introduziu os dedos duas vezes na vagina da mulher. “Na segunda vez, sangrou. Eu fiquei desesperada e ele disse que era normal”, disse.

Após o procedimento, a vítima disse que procurou a administração do plano de saúde, onde registrou uma reclamação. Em seguida, ela foi até o Plantão Especializado da Mulher (PEM), onde registrou uma ocorrência.

“Só quero que ele não faça com outra, o que fez comigo” , diz vítima

Abalada, a empresária, de 32 anos, que acusa um médico ginecologista de ter abusado sexualmente dela, durante um exame de preventivo, disse que só deseja que o homem pague pelo o que fez e que não cometa o mesmo ato com outras pacientes.

“Eu quero que ele responda pelo o que fez comigo, porque ele não tem condições psicológicas para ser médico. Não tem profissionalismo. Ele não pode atender ninguém”, afirmou a mulher.

A empresária, que registrou um boletim de ocorrência no Plantão Especializado da Mulher (PEM), disse que ficou sem saber o que fazer quando o profissional cometeu o ato. Ela diz que só decidiu levar o caso adiante após ter sido acolhida por policiais civis do PEM.

“Lá, eu me senti acolhida. Eles me orientaram e, com isso, me senti forte, sem medo de prestar queixa. Quero que a polícia investigue esse profissional para saber se ele fez isso com mais mulheres”, disse.

A vítima ainda aproveitou para dar um recado para outras mulheres que tenham passado pelo o que ela passou. “Os casos de violência contra mulher no Estado são altíssimos. Então, se alguma mulher passou por situação parecida com a minha, denunciem esses profissionais. Que elas não se calem”, disse.

Em nota, a Polícia Civil disse que a vítima compareceu à Delegacia de Plantão Especial da Mulher da Região Metropolitana (PEM) onde registrou um boletim de ocorrência, prestou depoimento e representou criminalmente contra o investigado. A vítima foi encaminhada para realizar exame de corpo de delito no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.

“O caso seguirá sob investigação da Deam de Vitória”, disse o órgão.

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