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Polícia

Operação mira facção criminosa que agia de dentro de presídios no ES

Segundo investigações da Polícia Federal, advogados participavam da troca de informações entre o líder do grupo e os demais integrantes


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Imagem ilustrativa da imagem Operação mira facção criminosa que agia de dentro de presídios no ES
Operação Selati mirou organização criminosa com atuação em Viana e Cariacica |  Foto: Divulgação / Polícia Federal

Uma organização criminosa com atuação nas cidades de Viana e Cariacica é alvo de uma operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (9) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Espírito Santo (Ficco-ES), coordenada pela Polícia Federal (PF).

As medidas da "Operação Selati" foram autorizadas pela 3ª Vara Criminal de Viana, com base em uma investigação que revelou a existência de um grupo criminoso com atuação no tráfico de drogas, comércio ilegal de armas, lavagem de dinheiro e atuação clandestina no ramo da segurança privada armada.

As investigações tiveram início a partir da prisão em flagrante, por posse ilegal de armas, de um dos integrantes da organização criminosa. Segundo a PF, foram descobertos elementos indicando a existência de uma estrutura criminosa articulada.

Mesmo após a prisão do suspeito, verificou-se a manutenção das atividades ilícitas, que passaram a ser geridas de dentro do sistema prisional. De acordo com a Polícia Federal, advogados participavam da troca de informações entre o líder da facção criminosa e os demais integrantes do grupo.

A operação desta manhã foi deflagrada após a Justiça expedir sete mandados de prisão temporária e outros sete de busca e apreensão domiciliar, além de sequestros de bens móveis e imóveis. Também foi determinado o bloqueio de contas bancárias, aplicações financeiras e ativos patrimoniais, com valor total estimado em R$ 2,6 milhões.

Organização criminosa agia com núcleos

Durante a investigação, foi identificada a existência de núcleos dentro da organização criminosa, cada um com funções específicas.

No núcleo gerencial, verificou-se que, após a prisão em flagrante realizada, a coordenação operacional passou a ser exercida por outros integrantes da facção, com o apoio de subordinados responsáveis pela logística e transporte dos entorpecentes.

No núcleo técnico, foram identificados advogados que, de forma consciente e reiterada, atuavam como intermediários para o repasse de ordens criminosas entre o líder preso e os demais membros.

Já o núcleo financeiro era responsável pela sustentação econômica da organização, ao movimentar e produzir recursos financeiros por meio dos negócios ilícitos.

O nome da operação, “Selati”, faz referência a uma coalizão de leões do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, conhecida por encerrar o domínio do grupo rival chamado “Mapogos” — codinome adotado por um dos principais alvos da investigação.

A Ficco-ES, coordenada pela Polícia Federal, é composta pelas polícias Militar, Civil e Penal (PPES), além da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) das guardas municipais de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana.

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