Operação flagra furto de energia elétrica em propriedades rurais no ES
Dois irmãos foram detidos e encaminhados à delegacia
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Uma operação realizada pela Polícia Civil e técnicos da EDP flagrou o furto de energia elétrica em duas propriedades rurais, na cidade de São Mateus, no Norte do Espírito Santo, na quarta-feira (22). Duas pessoas acabaram detidas e foram encaminhadas à delegacia.
De acordo com a EDP, a ação foi realizada após indícios de fraude para furto de energia nessas propriedades.
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A concessionária informou que, no primeiro local vistoriado, os peritos encontraram um transformador ligado direto à rede para alimentar um viveiro de mudas, uma mercearia e uma casa, de propriedade de dois irmãos.
Sem a devida medição, não houve o registro do consumo de energia. A ligação irregular foi desfeita e o local deixado desligado.
A equipe de policiais civis da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio de Vitória realizou os trabalhos de investigação e conduziu o titular da instalação e sua irmã à Delegacia Regional de São Mateus para prestar esclarecimentos.
Os dois foram autuados em flagrante delito por crime de furto de energia, previsto no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro, que tem pena prevista de prisão de um a quatro anos, além de multa.
Na delegacia, foi estipulada fiança no valor de R$ 2 mil para cada um dos autuados, que pagaram e vão responder ao processo em liberdade.
Na segunda propriedade rural alvo desta ação, as equipes identificaram manipulação e violação do medidor de consumo. A instalação alimentava de forma irregular uma bomba de irrigação e uma residência. A equipe da EDP substituiu o medidor e deixou a instalação regularizada.
O dono do imóvel não estava no local. Será instaurado Inquérito Policial por Portaria para apurar o crime de furto de energia, informou a EDP.
"Nos dois casos, além do processo criminal, os proprietários devem arcar, conforme a regra da Resolução ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, com a cobrança de toda energia não faturada durante o período da irregularidade e o custo administrativo", disse a empresa concessionária.
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