Mulher é presa acusada de vender o próprio filho em Guarapari
Bebê de apenas 8 dias nasceu saudável e havia sido vendido por R$ 2 mil
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Uma mulher de 31 anos foi presa por ser suspeita de vender o próprio filho para uma outra mulher que mora no município de Muriaé em Minas Gerais. O bebê de apenas 8 dias nasceu saudável e havia sido vendido por R$ 2 mil e a mulher, de 49 anos, pagaria mais algumas prestações que não foram reveladas por elas o valor. A criança já foi encaminhada para o Conselho Tutelar de Minas Gerais.
A suspeita de ter realizado a compra teria tido um primeiro filho quando mais jovem, porém, com complicações durante o parto, precisou retirar o útero. Ela ainda teria se divorciado do marido na época e casou-se novamente. O novo marido não teria filhos e ela também não havia contado a ele que não tinha mais útero, impossibilitando assim uma nova gravidez.
A partir de então ela disse que estaria grávida e que iria viajar para ganhar o bebê. Ela teria comprado um bebê pela primeira vez, uma menina, mas na hora de levar a bebê embora, a mãe teria desistido da ideia da venda. Mesmo assim, a mulher pediu pra ficar umas horas com a recém nascida, a mãe biológica deixou e ela foi sequestrada. Ela chegou a ficar presa por um tempo que não foi divulgado pela polícia.
Há 4 meses ela havia sido libertada da prisão e comprou novamente outro bebê, dessa vez em Guarapari. Ela veio para a cidade, pegou a criança e levou para Muriaé, onde mora. Lá, vizinhos desconfiaram da situação e fizeram uma denúncia. A mulher foi presa novamente.
Já a mãe do bebê, que realizou a venda, foi presa em sua casa na Praia do Morro, em Guarapari. Ela contou que se envolveu com um homem de Manaus que passava um tempo na cidade capixaba. Ele voltou para a capital amazonense e falou que a mulher deveria abortar a criança mas não o fez. Por estar passando por dificuldades financeiras e já tendo outros dois filhos, ela decidiu vender a criança.
As duas estão presas e a mulher de Minas Gerais poderá pegar mais de 8 anos de prisão por tráfico de crianças. Os policiais também tentarão localizar o pai do recém nascido que voltou para Manaus.
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