MP não concorda com Justiça do ES e pede aumento da sentença de assassino
Crime aconteceu em março do ano passado e o Tribunal do Júri em junho deste ano
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Representado pela Promotoria de Justiça de Iúna, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) não concordou com sentença estipulada pela Justiça na condenação de um réu por assassinato e entrou com uma solicitação de aumento da pena aplicada.
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Robson da Silva Caetano foi condenado a 12 anos de prisão por matar o empresário Carlos Augusto de Lima Freitas, de 28 anos, com nove tiros, em um bar no Centro de Iúna (no Sul do Estado e fica a 184 km de Vitória), no dia 12 de março de 2022.
No entanto, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), argumentou que a sentença aplicada ao réu não condiz com o crime praticado e com as provas apresentadas durante o processo.
De acordo com o MPES, Robson foi condenado pelo crime de homicídio com três das circunstâncias qualificadoras sustentadas pela promotoria. Mas, a sentença determinada pelo juiz da 2ª Vara de Iúna foi no tempo mínimo estabelecido pela lei, de 12 anos de prisão, na sessão do Tribunal do Júri realizado no dia 21 de junho.
"O Ministério Público conseguiu a condenação e a Justiça foi feita, depois de um longo trabalho, que veio desde a fase de investigação, mas infelizmente a pena aplicada ao réu não condiz com o que a sociedade esperava. Por isso, já recorremos da sentença e esperamos que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo aumente a pena deste um crime que tanto revolta causou na sociedade iunense", salientou o promotor de Justiça que atuou no caso, Antônio Carlos Gomes da Silva Júnior.
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