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Polícia

Motorista é assaltado por quatro travestis na Orla de Camburi

Crime aconteceu na noite desta quinta-feira


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Imagem ilustrativa da imagem Motorista é assaltado por quatro travestis na Orla de Camburi
|  Foto: Divulgação/PCES

Um motorista, de 32 anos, que estava com o carro estacionado na Avenida Dante Michelini, em frente a Orla de Camburi, em Vitória, foi assaltado por quatro travestis, enquanto atendia uma ligação, no início da noite desta quinta-feira (2).

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À polícia, o homem contou que além de ser ameaçado com uma faca, ele teve um cordão, avaliado em R$20 mil e um celular, em R$ 7 mil, levados pelas suspeitas.  

O caso aconteceu no momento que a vítima parou o carro para atender uma ligação. Ele contou aos policiais que as suspeitas invadiram seu veículo, exigindo dinheiro.

Como a vítima disse que não tinha dinheiro, as acusadas passaram, então, a ameaçar o motorista, dizendo que dariam "uma facada" nele. Em seguida, elas começaram a vasculhar o carro e conseguiram pegar a joia e o aparelho.  

Após o roubo, as travestis fugiram a pé pela orla, sentido Praia do Canto. Assustado, o homem conseguiu pedir ajuda em um estabelecimento e depois acionou a Policia Militar.  

Ao receber a informação do roubo, uma viatura da PM seguiu até o local do crime e lá, fizeram uma varredura em toda região da orla. As acusadas foram encontradas, minutos depois, no final do calçadão. Com elas, foi encontrado o aparelho de celular da vítima, que foi reconhecido por ele. 

O motorista também reconheceu as quatro travestis como autoras do assalto. As quatro foram colocadas na viatura e levadas para a 1° Delegacia Regional de Vitória, onde foram autuadas por roubo. 

Na manhã desta sexta-feira (3), elas passaram pelo Departamento Médico Legal ( DML), de Vitória, onde fizeram corpo de delito, antes de irem para o presídio.

Ao Jornal A Tribuna, as mulheres contaram a versão delas e explicaram que uma delas teria feito um programa com o motorista, que, no final, teria se recusado a pagar. Ela contou ainda que, com a negativa, acabou pedindo ajuda às amigas, que trabalhavam em um ponto de prostituição próximo ao local.

A acusada alegou ainda que, durante a tentativa de receber o dinheiro do programa, o homem ainda teria a agredido. 

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