Morte de ciclista foi planejada porque casal queria bens da vítima, diz polícia
Vítima foi dopada por remédios e depois esfaqueado até a morte
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A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Estado, concluiu, nesta quarta-feira (6), que a morte do ciclista Duramir Monteiro Silva, 56, foi praticada por interesse patrimonial. Sendo assim, não houve episódio de assédio contra a nora, Beatriz Gasoni de Azevedo, de 20 anos, uma das envolvidas no crime.
Além dela, o filho da vítima, João Vitor Brito Silva, de 24 anos, também foi preso após as investigações.
A jovem confirmou em novo depoimento que dopou o sogro com comprimidos de tranquilizantes (Rivotril) e que só depois de Duramir perder os sentidos, os esfaquearam até a morte.
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O delegado Felipe Vivas, titular da DHPP, informou que os suspeitos confessaram que planejaram o crime porque queriam tomar a casa, o carro e quantias em dinheiro que a vítima possuía em casa e em agências bancárias.
O casal chegou a comprar roupas de bebê para garantir à polícia de que a mulher estaria grávida, mas depois de interrogada e presa, a suspeita revelou a verdade: que ela não estava grávida.
Durante a investigação, foi encontrado uma espécie de "roteiro" produzido pelos acusados para tentar "enganar" a polícia.
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