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Polícia

Mistério na morte de ambientalista


Imagem ilustrativa da imagem Mistério na morte de ambientalista
Luciana Antonini, de 59 anos |  Foto: Acervo familiar

A morte de Luciana Antonini, de 59 anos, está cercada de mistérios. O corpo dela foi encontrado na manhã de sábado, sem roupas, na areia da Praia dos Castelhanos, em Anchieta, litoral Sul do Estado. A família afirma que a mulher não tinha inimigos.

A Polícia Civil segue com as investigações, e até o momento a causa da morte não foi confirmada. Luciana morava na cidade há cerca de quatro anos.

Ela falava três idiomas, era ativista, socióloga, ambientalista e mestre em ciências humanas com especialização em Meio Ambiente, pela Universidade de São Paulo (USP).

Na noite de sexta-feira, Luciana foi vista pela última vez em bares no centro. Ao ser encontrada morta e nua, os moradores ficaram surpresos.

“Todos a viam como uma pessoa tranquila. Sempre almoçava em bons restaurantes, tomava café nas padarias. Pela manhã, sempre pegava seu notebook, ia para a padaria, tomava café e ficava ali cerca de duas horas, contou o radialista Anilson Ferreira, que é assessor parlamentar em Anchieta, e costumava conversar com Luciana, que era carinhosamente chamada de Lucianinha.

“A noite ela frequentava bares sempre sozinha e nesses locais sempre debatia sobre diferentes assuntos. Ela gostava de debater sobre política, e era uma defensora do meio ambiente”, concluiu.

No sábado, a Prefeitura de Anchieta emitiu uma nota sobre o caso, e lamentou o ocorrido, informando ainda que “esperamos agilidade na elucidação do caso e abominamos qualquer tipo de violência, em especial a violência contra a mulher”.

Imagem ilustrativa da imagem Mistério na morte de ambientalista
Praia de Castelhanos, em Anchieta, onde corpo foi encontrado |  Foto: Anilson Ferreira

A Polícia Civil informou que diligências estão em andamento. Até o momento, a causa da morte não foi confirmada. Segundo a PC, o corpo da ambientalista não tinha sinais de violência. Uma das linhas de investigação é afogamento.

A Polícia Civil destacou ainda que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site em que é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.

O anonimato é garantido, e todas as informações fornecidas são investigadas”.

Família não acredita em crime

A família teve conhecimento da morte de Luciana Antonini um dia após o corpo ter sido encontrado na praia. Parte dos familiares mora em São Paulo e outros, no Rio de Janeiro.

O atestado de óbito entregue à família aponta que a causa da morte de Luciana foi afogamento, e informou ainda que ela tinha um corte de 10 cm na cabeça.

“Não acredito em crime. Acredito que ela possa ter morrido afogada. Pode ter batido a cabeça no meio-fio. Ela era uma socióloga, com alma cigana que pode ter decidido tomar banho nua à noite”, disse o tio de Luciana, o fotógrafo Ronaldo Câmara, 76 anos, que mora no Rio. Ele disse ainda que a família soube da morte por amigos.

“A irmã e uma tia seguiram para Cachoeiro para reconhecer o corpo. Buscamos uma maneira de cremar, mas descobrimos que há somente um crematório no Espírito Santo, e quis cobrar R$ 12 mil. Então tivemos de enterrar em Cachoeiro mesmo, onde ela também já tinha morado.
 

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