Marido é preso após jogar óleo quente e manter mulher em cárcere privado em Viana
A mulher informou que foi agredida e esfaqueada na cabeça durante os dias em que ficou em cárcere privado
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Uma manicure, de 30 anos, foi agredida e queimada com óleo pelo marido no bairro Primavera, em Viana. A vítima ficou em cárcere privado por três dias e, durante esses dias, ela foi agredida e esfaqueada pelo companheiro, um garçom, de 26 anos. O suspeito foi preso na manhã de segunda-feira (21).
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe foi acionada até o bairro depois que vizinhos relataram que uma mulher estaria sendo mantida em cárcere privado pelo próprio companheiro dentro de uma residência da localidade.
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Os militares tiveram acesso às chaves do portão e entraram no quintal da casa, sendo que recebido pelo suspeito que abriu a porta e permitiu que a equipe entrasse para averiguar a denúncia, sem nenhuma resistência.
"Durante averiguação, os policiais perceberam a casa totalmente revirada e móveis quebrados. A vítima foi localizada em um quarto e imediatamente relatou aos militares que ao longo da madrugada teria sofrido diversas agressões por parte do companheiro, como chutes nas costelas, socos e golpes na cabeça, além do homem ter esquentado uma quantidade de óleo e jogado contra ela. O acusado também teria colocado fogo em roupas dentro do guarda roupa, que ainda tinha sinais de chamas", informou a PM.
A manicure apresentava escoriações pelo corpo, além de vermelhidão no colo provocada pelo óleo quente.
Os policiais informaram ao garçom que ele seria conduzido ao Plantão Especializado da Mulher (PEM), em Vitória. Nesse momento, o suspeito resistiu e foi necessário o uso de força para contê-lo.
Já na delegacia, ainda dentro da viatura, o suspeito passou a danificar o cofre do veículo e também acabou se lesionando. Além disso, ainda fez ameaças contra a companheira dizendo que ao ser solto voltaria para acabar com a vida dela.
A Polícia Civil informou que o suspeito foi autuado em flagrante por lesão corporal qualificada, ameaça, violência psicológica e dano ao patrimônio, na forma da Lei Maria da Penha. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).
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