Mais duas mil câmeras corporais para agentes prisionais do ES
Mais agentes vão usar câmeras durante atividades em unidades prisionais para dar mais proteção e transparência às ações
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Mais duas mil novas câmeras corporais serão adquiridas pela Secretaria da Justiça (Sejus) para serem instaladas nos uniformes dos agentes nas unidades prisionais do Espírito Santo, filmando todas as ações.
A previsão é de que elas sejam compradas e já passem a ser utilizadas até o final deste ano. Atualmente, 70 câmeras estão em uso em 37 unidades prisionais, na Diretoria de Segurança Penitenciária (DSP) e Diretoria de Operações Táticas (DOT) da Polícia Penal do Espírito Santo (PPES).
O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, explicou que, durante um ano, foi possível avaliar a eficiência das câmeras, que permitem mais transparência na ação policial e mostram como foi a conduta do policial durante ação.
“A tecnologia legitima a ação policial e, consequentemente, favorece a redução de denúncias e reclamações sobre excessos cometidos. É uma ferramenta que veio para ficar e nossa meta é ampliar o uso com a aquisição de mais duas mil”, anunciou Rafael Pacheco.
Câmeras
Implantada em fevereiro de 2023 de forma pioneira no Estado, as câmeras são utilizadas por policiais penais que atuam como chefes de equipe e segurança nos presídios. Após a fase de teste, o objetivo é adquirir equipamentos mais modernos e com maior capacidade técnica.
As 70 câmeras corporais utilizadas atualmente têm memória interna de 32 Gigas e localização por GPS, resolução de imagem de 2.0 megapixels, sensor de gravidade 3D e autonomia de até 100 horas de gravação de vídeo e áudio.
As câmeras corporais auxiliam na proteção e fortalecimento da prova, na redução do uso da força e, consequentemente, na redução de denúncias e reclamações sobre excessos cometidos pelo policial penal. É, sobretudo, um grande aliado do agente de segurança, pois protege o policial penal.
O policial penal Cleone Nascimento, que é chefe de segurança na Penitenciária Estadual de Vila Velha 2 (PEVV2), no Complexo de Xuri, faz uso do dispositivo.
“O uso de câmeras corporais é uma segurança para o policial penal, pois documenta as ocorrências, fornecendo evidências objetivas em casos de alegações de má conduta ou abuso. Também vejo como um auxílio para a qualificação dos nossos procedimentos”, disse Cleone Nascimento.
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