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Polícia

Mais de 900 pessoas podem ter sido vítimas de falsos oftalmologistas no ES

Duas pessoas foram detidas por exercício ilegal da medicina


Imagem ilustrativa da imagem Mais de 900 pessoas podem ter sido vítimas de falsos oftalmologistas no ES
Óculos eram vendidos após exames realizados por falsos médicos |  Foto: Divulgação / PCES

Dois homens foram detidos em uma ação da polícia nesta terça-feira (09), ocorrida na Ilha das Caieiras, em Vitória. Eles são suspeitos de atuar ilegalmente como oftalmologistas, prescrevendo e vendendo óculos sem capacitação técnica. A polícia acredita que mais de 900 pessoas podem ter sido vítimas, em todo o Estado. 

O titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), delegado Eduardo Passamani, explicou que os exames eram oferecidos gratuitamente. "Quando as pessoas chegavam lá eram atendidas por duas pessoas sem nenhuma qualificação. Depois, eles acabavam tentando empurrar um óculos de uma qualidade duvidosa, por um preço até muito acima do que esse óculos tinham".

Segundo o delegado, óculos que podem ser encontrados por cerca de 30, 40 reais, eram vendidos por 300, 400 e até 500 reais. A denúncia partiu do conselho de medicina. O caso foi apurado pela polícia e as duas pessoas envolvidas foram detidas em flagrante pelo crime de exercício ilegal da medicina.

Segundo a polícia, os suspeitos assumiram que na verdade não tem qualificação como médicos. Um deles afirmou ser instrutor de autoescola e o outro vendedor desempregado. 

Além deles, a polícia ainda investiga os donos de uma ótica, que é suspeita de fazer parte do esquema.

"Nós identificamos documentos que indicam que eles estavam fazendo esse serviço por intermédio da ótica. Essa ótica já foi identificada e os proprietários vão ser investigados por propaganda enganosa, porque eles divulgavam um serviço que eles não poderiam oferecer", disse o delegado.

Segundo a investigação, os envolvidos agiam desde o mês de maio deste ano e atuaram em várias localidades – não só na Grande Vitória, mas também no interior do Estado –, buscando associação com lideranças comunitárias e igrejas e ofertando o serviço gratuito dos exames.

"Identificamos que aproximadamente 900 pessoas podem ter sido enganadas, porque nós localizamos um caderno com avaliação de 900 pessoas, com atuação em todo o Estado", relatou Eduardo Passamani.

Apesar da prisão, os suspeitos vão responder em liberdade pelo crime de exercício ilegal da medicina. Já os proprietários da ótica seriam os responsáveis por fomentar o crime, fornecendo os óculos e os materiais de uso médico usado no local, e serão investigados.

Veja imagens da ação policial:


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