Mãe, filho e nora são presos durante operação contra o tráfico em Guarapari
Um irmão também é investigado e está foragido
Escute essa reportagem
Quatro pessoas foram presas na última sexta-feira (17), durante ações da Operação 'Grande Família', que tem como alvo uma organização criminosa de tráfico de drogas em Guarapari. Entre os presos estão o líder da associação, a mãe e a esposa dele.
A operação faz parte de uma investigação que se iniciou no ano de 2023, após denúncias anônimas. Segundo a polícia, o grupo comprava drogas no Rio de Janeiro, transportava de carro até o Espírito Santo e movimentava em média R$ 50 mil por semana com as vendas, que eram feitas principalmente na região dos bairros Kubitschek e Muquiçaba, no município.
O delegado Marcelo Santiago, titular da Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Guarapari, destacou que o líder do grupo trabalhava junto com o irmão. "O que se mostrou mais curioso é que toda sua família diretamente praticava", disse.
Além do irmão, outra envolvida no tráfico presa nessa sexta foi a mãe. Segundo o delegado ela contribuía armazenando drogas em sua residência. Já a esposa do líder da associação seria a responsável pela parte financeira do tráfico, recebendo pagamentos e contabilizando vendas. O casal e a mãe do investigado foram presos, enquanto o irmão é considerado foragido da polícia.
As investigações também mostraram a participação de um comerciante que comprava drogas com esse núcleo da associação criminosa. Ele é a quarta pessoa que foi presa durante a ação na sexta-feira. Um carro que seria utilizado na distribuição e venda das drogas também foi apreendido com a família.
Essa é a segunda fase da operação intitulada 'Grande Família'. Na primeira, um mandado de busca e apreensão foi cumprido e foram apreendidos telefones celulares utilizados pela associação criminosa. Com a continuidade nas investigações e reunião de evidências, foi possível abrir mandados de prisão preventiva contra os suspeitos, que vão responder por associação criminosa e por corrupção de menores, já que a polícia descobriu que menores de idade ajudavam na venda do material ilícito.
Comentários