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Polícia

Mãe de economista assassinado: “Não desejo à mãe deles o que fizeram comigo”

Márcia Diniz contou detalhes sobre o crime enquanto aguardava para liberar o corpo do filho no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória


Um crime chocou moradores do bairro Santa Paula II, em Vila Velha, na madrugada deste domingo (23). Ao marcar um encontro pela internet e receber dois homens em sua casa, que fica em um condomínio, o economista Raul Bussolotti, de 41 anos, foi assassinado a golpes de tesoura. 

O crime aconteceu por volta das 0h20 de domingo (23) e foi descoberto após uma moradora ouvir os gritos da vítima e acionar a Polícia Militar, que foi até o local e prendeu os suspeitos, um jovem de 18 e outro de 21 anos. Eles confessaram o crime e disseram que teriam marcado encontro com o economista em um aplicativo de relacionamentos.

Para a Polícia Civil, os criminosos foram à casa da vítima com o objetivo de roubá-lo. A suspeita é de que o economista tenha reagido ao descobrir que os dois jovens eram bandidos. Eles foram autuados em flagrante pelo crime de latrocínio. Ambos foram encaminhados ao Centro de Triagem de Viana.  

Enquanto aguardava para liberar o corpo do filho no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, neste domingo (23), a mãe do economista contou detalhes sobre o crime.

“Não desejo o mesmo sofrimento para a mãe deles”, disse a aposentada Márcia Diniz, de 62 anos.

Imagem ilustrativa da imagem Mãe de economista assassinado: “Não desejo à mãe deles o que fizeram comigo”
Aposentada Márcia Diniz, de 62 anos, esteve no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para liberar o corpo do filho: ela pede que seja feita justiça |  Foto: Antonio Moreira/AT

A Tribuna – Como ficou sabendo da morte do seu filho?

Mãe –  Uma vizinha me ligou, dizendo que ele (o filho) estava gritando por socorro. Eu peguei meu carro e fui. Ela já tinha chamado a polícia. Eu cheguei lá e ele já tinha falecido e a polícia conseguiu pegar eles (assassinos) ainda.

A senhora os viu lá no local?

Eu os vi quando eles estavam dentro do camburão. Eu falei que não desejava para a mãe deles o que eles fizeram comigo. Que as mães deles tenham conforto porque nenhuma mãe merece filho bandido.

Quando foi a última vez que a senhora falou com ele?

Falei com ele (sábado) à tarde, perguntei se ele queria que fosse lá, porque normalmente, aos fins de semana, faço faxina na casa dele. Ele falou que não precisava. Eu falei: 'Tudo bem, meu amor. Eu te amo'. Ele falou: 'Eu também te amo, mãe'. Foi a última coisa que eu falei com ele”. 

O que a vizinha disse?

Ela falou que ouviu ele pedir socorro. Ele ligou para mim e disse que já tinha chamado a polícia e eu fui para lá achando que ia encontrar ele ferido, mas não morto. Cheguei lá e ele já tinha falecido.

E o sentimento que fica?

É difícil mensurar para uma mãe o que é perder o filho. Deus sabe o que faz na vida da gente e Ele está me confortando quanto a isso. Raul era o melhor filho do mundo, que dizia 'Mãe, eu te amo' o tempo todo, que deixava bilhetinho na porta da geladeira. 

E agora?

Gostaria muito que houvesse justiça. Soltam mais bandidos e prendem gente honesta. Agora é esperar que a justiça seja feita.

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