Justiça decreta prisão de acusado de chacina pelos assassinatos em Vila Velha
Investigado por matar seis pessoas durante churrasco, o acusado teve nova prisão preventiva decretada
Três dias após ser preso, o acusado Saulo da Silva Abner, de 25 anos, finalmente teve a prisão decretada pela Justiça pelos assassinatos de seis pessoas durante churrasco, no bairro Darly Santos, em Vila Velha, no último sábado (15).
O mandado foi cumprido pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha na noite dessa quinta-feira (21), em resposta a pedido feito pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES). O cumprimento foi realizado dentro do presídio, onde o interno está cumprimento prisão preventiva por outros crimes.
O MP relata na decisão que, ao receber a notícia de que a prisão do acusado, teria ocorrido apenas em razão do crime de posse ilegal de arma de fogo, requereu a prisão preventiva pelos homicídios.
"Na audiência de custódia, o MPES entendeu que caberia o relaxamento da prisão do acusado pela inexistência de flagrante. No entanto, na própria audiência, pediu a prisão preventiva do acusado, pelos crimes grave, de homicídio, cometidos", esclareceu o ministério por meio de nota.
Agora, o acusado está preso preventivamente pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, pelos crimes receptação e por adulterar número de identificação de veículo, além de homicídio e tentativa de homicídio.
Outros pedidos de prisão
O acusado já havia tido outro pedido de prisão preventiva decretada na tarde desta quinta-feira (21) pelos crimes receptação e por adulterar número de identificação de veículo. A decisão foi determinada pelo juiz Flávio Jabour Moulin, da 6ª Vara Criminal de Vila Velha, é referente a um processo de 2018.
Na tarde de quarta-feira (20), após passar por audiência de custódia, ele teve a prisão em flagrante por homicídio, efetuada pela polícia, relaxada. No entanto, a decisão judicial o manteve preso preventivamente pelo crime de porte de arma.
No processo que determinou a segunda prisão preventiva, a Justiça entendeu que é necessário manter o jovem preso por causa da acusação de que ele tenha cometido os assassinatos.
O processo referente aos assassinatos cometidos na tarde do último sábado (16) ainda não chegou à 4ª Vara de Vila Velha, onde será julgado.
Além da chacina, o jovem responde a seis processos na Justiça. De acordo com os dados do site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), ele já foi, inclusive, condenado por porte ilegal de arma de fogo e crime de desobediência.
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