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Polícia

Justiça decreta nova prisão de acusado de chacina, mas não pelas 6 mortes

A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira (21) e é referente a um processo de 2018


Imagem ilustrativa da imagem Justiça decreta nova prisão de acusado de chacina, mas não pelas 6 mortes
Saulo da Silva Abner, de 25 anos, teve nova prisão preventiva decretada por receptação e por adulterar número de identificação de veículo |  Foto: Fábio Nunes/AT

O acusado de matar seis pessoas durante churrasco, no bairro Darly Santos, em Vila Velha, Saulo da Silva Abner, de 25 anos, teve nova prisão preventiva decretada por receptação e por adulterar número de identificação de veículo.

A decisão, tomada na tarde desta quinta-feira (21), foi determinada pelo juiz Flávio Jabour Moulin, da 6ª Vara Criminal de Vila Velha, é referente a um processo de 2018.

Na tarde de quarta-feira (20), após passar por audiência de custódia, ele teve a prisão em flagrante por homicídio, efetuada pela polícia, relaxada. No entanto, a decisão judicial o manteve preso preventivamente pelo crime de porte de arma.

No processo que determinou a segunda prisão preventiva, a Justiça entendeu que é necessário manter o jovem preso por causa da acusação de que ele tenha cometido os assassinatos.

O processo referente aos assassinatos cometidos na tarde do último sábado (16) ainda não chegou à 4ª Vara de Vila Velha, onde será julgado.

Além da chacina, o jovem responde a seis processos na Justiça. De acordo com os dados do site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), ele já foi, inclusive, condenado por porte ilegal de arma de fogo e crime de desobediência.

Delegado: “Estamos montando uma estratégia para mantê-lo preso”

Assim que tomou ciência do  relaxamento da prisão em flagrante por homicídio contra Saulo da Silva Abner,  acusado de ser o autor da chacina em Vila Velha, o delegado responsável pelas investigações, Tarik Halabi Souki,   buscou  manter o criminoso atrás das grades.

“Estamos montando uma estratégia para  mantê-lo preso. E a solução, a princípio, seria representar por alguma prisão. Assim que a prisão em flagrante for distribuída para alguma  Vara Criminal, vamos  representar”, revela.

 Ele  falou também sobre as dificuldades enfrentadas pela polícia e  a dedicação que sua equipe teve para  conseguir localizar o suspeito. 

“Trabalhamos de maneira incessante, ininterrupta, desde o dia do  crime.  Fizemos revezamento de equipes, os policiais ficaram noites sem dormir. Esperamos  que ele fique preso por muito tempo porque  é um indivíduo extremamente perigoso  e que traz riscos a  sociedade”, afirmou.

Sobre a decisão da Justiça,  Tarik afirma ter absoluta certeza de que Saulo cometeu o crime.  “Diante da autoridade policial, ele confirmou que foi o executor e, independente da confissão, as provas nos autos estão muito robustas”. 

O relaxamento da prisão pelos homicídios  aconteceu durante audiência de custódia, ontem. A juíza Raquel de Almeida Valinho   entendeu  que não havia  situação flagrancial para este  delito. Mas, como o criminoso havia sido autuado por porte ilegal de arma de fogo, a magistrada decretou prisão preventiva  em seu desfavor. 

Ao ser questionada  pela reportagem   para explicar  se a decisão poderia colocar o suspeito de volta às ruas, ela informou que “isso dependerá do entendimento do magistrado que conduzirá o processo”.

 O advogado Hilo José de Freitas Moura, que defende o suspeito,  disse, por meio de nota, que “a Justiça resolveu por bem relaxar a prisão em flagrante delito quanto ao crime de homicídio. Quanto ao delito de porte de arma de fogo,  a Justiça resolveu converter em preventiva. Os  demais passos da defesa serão manifestados nos autos do processo criminal e não serão trazidos neste momento”.

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