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Polícia

Julgamento de diplomata espanhol acusado de matar esposa no ES começa hoje

O caso é julgado na 1ª Vara Criminal de Vitória, no Centro da cidade


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Imagem ilustrativa da imagem Julgamento de diplomata espanhol acusado de matar esposa no ES começa hoje
1ª Vara Criminal de Vitória, onde o caso está sendo julgado |  Foto: Kananda Natielly/AT

O julgamento do diplomata espanhol Jesús Figón Leo teve início, na manhã desta quarta-feira (8), na 1ª Vara Criminal de Vitória, na Cidade Alta, Centro da cidade. Ele é acusado de assassinar a esposa Rosemary Justilo Lopes, dentro do apartamento do casal, em Jardim Camburi, no ano de 2015.

Ao todo, cinco pessoas serão ouvidas no tribunal, sendo quatro testemunhas e o réu, que mora na Espanha e pode participar do julgamento por meio de chamada de vídeo. Contudo, segundo apuração da reportagem de A Tribuna, ele pode se recusar a falar e seu advogado assume o papel.  

Uma das testemunhas arroladas, que era vizinha do casal, está sendo ouvida. Entre as informações coletadas no dia do crime, consta que ela afirmou a uma agente policial que ouviu barulho de enceradeira no imóvel do diplomata, além de barulho de porta. No entanto, ao ser questionada pelo Ministério Público e advogado de defesa, ela negou as afirmações. 

O Promotor de Justiça do Ministério Público (MPES), Leonardo Augusto Cezar, que atua no caso, disse que há um risco do julgamento ser simbólico, devido a diferenças legislativas entre o Brasil e a Espanha.

Ele ainda destacou que foi disponibilizado um link para participação do acusado. "Ele recebeu um link para participar do julgamento pela internet, para que ele pudesse acompanhar os trabalhos, mas ele não tem a obrigação de acompanhar", comunicou o promotor. 

"O MPES confia na inteligência dos jurados aqui em Vitória, até porque eu estou frisando que hoje vai ser decidido se o homem tem o direito de matar uma mulher que tem problemas psiquiátricos e que é alcoólatra", finalizou. 

Acusado mudou versão durante o processo

O Promotor Leonardo Augusto lembra que o diplomata espanhol Jesús Figón Leo mudou sua versão dos fatos, durante o andamento processual.

"Em um primeiro momento, ele disse que tinha matado a mulher por legítima defesa, no entanto, mais à frente, ele disse que foi suicídio. As afirmações do acusado, quando comparadas com as provas coletadas nos autos, não coincidem com a versão dele, tanto na legitima defesa quanto na questão do suicídio. A  verdade não faz curva, ela é uma só. E o que a gente vê nesse processo é uma tentativa de escamotear a verdade, esconder, vim com artifícios para poder plantar uma confusão mental nos jurados e colher a imunidade". 

Mais informações sobre o julgamento serão divulgadas durante a tarde desta quarta-feira (8), no portal Tribuna Online. Por decisão do Tribuna de Justiça do Espírito Santo (TJES), a imprensa capixaba não pode participar da sala de julgamento. 

Leia mais notícias de Polícia no Tribuna Online

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