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Polícia

Juízes são alvo de operação que investiga corrupção e lavagem de dinheiro no ES

Operação cumpre sete mandados de prisão preventiva e outros 30 de busca e apreensão


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Imagem ilustrativa da imagem Juízes são alvo de operação que investiga corrupção e lavagem de dinheiro no ES
Ministério Público do Espírito Santo deflagrou operação |  Foto: Divulgação/ Lissa de Paula

Dois juízes foram alvo de uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), na manhã desta quinta-feira (1º), que investiga a prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Um dos magistrados foi conduzido ao presídio no Quartel do Comando-Geral (QCG) Polícia Militar, em Maruípe, Vitória, enquanto que o segundo recebeu tornozeleira eletrônica. 

Segundo o MPES, a operação "Follow the Money" foi deflagrada pela Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Central e Norte), com o apoio da Polícia Militar, contra agentes públicos e particulares envolvidos em possíveis delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, além de fraude processual e falsidade documental. 

No total, são cumpridos sete mandados de prisão preventiva, outros 30 de busca e apreensão, duas ordens de afastamento funcional de agentes públicos e 13 mandados de suspensão do exercício da atividade profissional. O cumprimentos das decisões judiciais ocorre nas residências dos investigados, nos locais de trabalho, em empresas e em repartições públicas.

Além disso, segundo o MPES, os investigados estão proibidos de manter contato entre eles e de entrar em dependências de órgãos públicos. O Ministério Público informou que 34 investigados no esquema vão ser monitorados eletronicamente. 

"As investigações colheram evidências contundentes do envolvimento de agentes públicos, advogados e particulares em ações judiciais simuladas a partir de documentação falsa, direcionamento da distribuição dos processos e emissão indevida de alvarás, com indícios de recebimento de vantagem indevida e lavagem de ativos", informou o MPES.

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