Jovem é decapitada e enterrada no quintal pelo ex-companheiro, no Norte do ES

|  Foto: Reprodução/TV Tribuna/Band

Uma mulher de 23 anos foi encontrada morta e enterrada no quintal de casa, após ser decapitada pelo ex-companheiro com uma faca. O crime ocorreu no bairro Camata, em Pedro Canário, no Norte do Espírito Santo.

Segundo a Polícia Militar, a jovem havia sido dada como desaparecida pela família. A tia compareceu a uma delegacia da região para registrar a ocorrência.

O último contato da família com a vítima foi na terça-feira (19), quando ela aparentava estar bem. Depois disso, não houve mais comunicação.

Policiais foram até a residência em busca de informações. Vizinhos abordados pelos militares também afirmaram não ter notícias da jovem.

Na casa, os policiais encontraram o imóvel vazio, apenas com o cachorro. Ainda no portão, localizaram uma pá e uma enxada aparentemente novas.

Diante das suspeitas, a guarnição entrou no imóvel e encontrou manchas avermelhadas próximas ao banheiro. No quintal, os policiais perceberam um ponto de terra úmida e recentemente mexida.

Após uma escavação superficial, os militares localizaram parte do corpo: um pé feminino, com unhas pintadas de vermelho, emergindo do solo. A perícia foi acionada.

Ainda conforme a PM, a equipe recebeu a informação de que o suspeito — ex-companheiro da vítima — estaria escondido em outra residência do bairro. Durante as buscas, ele foi encontrado.

O homem confessou o crime, relatando que decapitou a vítima, enterrou o corpo no quintal e permaneceu com a cabeça sob sua posse. Disse ainda que o crime ocorreu após a vítima manifestar a intenção de se separar.

A faca indicada como possível arma do crime foi apreendida, assim como o celular quebrado da jovem, localizado próximo ao corpo.

O suspeito foi levado para a Delegacia Regional de São Mateus. A Polícia Civil informou que aguarda a conclusão da ocorrência para divulgar os procedimentos que serão adotados.

O corpo da vítima foi encaminhado à Seção Regional de Medicina Legal (SML) da Polícia Científica, em Linhares, onde passará por necropsia antes de ser liberado para os familiares.

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