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Polícia

Jovem de 26 anos conta como matou empresário em Jardim Camburi

Embalador de 26 anos, que acabou preso após perseguição por bairros de Vitória, revelou à polícia detalhes do crime


Imagem ilustrativa da imagem Jovem de 26 anos conta como matou empresário em Jardim Camburi
Rua em Jardim Camburi, Vitória, onde o empresário (destaque) morava: corpo foi achado dois dias após a morte |  Foto: Fábio Nunes/AT

Usando o carro da própria vítima, o acusado de matar o empresário David Dal Rio, 35 anos, na noite de domingo, na capital, tentou fugir de um bloqueio feito pela Polícia Militar.

Durante a fuga, Breno Ribeiro Freire, embalador, 26, andou em alta velocidade por várias ruas dos bairros Jardim Camburi e Jardim da Penha, Vitória, e chegou a jogar o veículo para cima dos policiais, que precisaram efetuar disparos.

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O homem acabou preso na Mata da Praia, às 22 horas de terça-feira, onde confessou aos policiais que havia assassinado o empresário David Dal Rio após uma briga no apartamento da vítima. Ele contou ainda que conheceu a vítima em um aplicativo de relacionamento. 

“Ele disse que eles tiveram uma briga e que tentou imobilizá-lo com um mata-leão, mas ele não conseguiu. Viu um fio perto da cama e estrangulou a vítima. Depois, fugiu com o carro. Ela foi encontrada por uma amiga”, contou o tenente Faria, da Polícia Militar.  

O criminoso foi levado para a 1ª Delegacia Regional de Vitória, onde foi autuado pelos crimes de resistência, desobediência e dirigir sem habilitação, sendo encaminhado ao Centro de Triagem de Viana. 

O corpo de David foi encontrado por volta das 18h50 de terça-feira, no quarto do apartamento onde ele morava, em Jardim Camburi. Uma amiga que tinha as chaves do local acionou o síndico.

Apartamento

Ao chegar ao interior do apartamento, o síndico se deparou com o local revirado e o corpo do empresário. Ele estava de bruços, com um fio do ferro de passar enrolado no pescoço. A Polícia Militar foi acionada e, quando chegou, descobriu que o carro da vítima, um Jeep Compass, havia sido levado.

A perícia e investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram até o local. Com a ajuda das imagens de videomonitoramento do condomínio, os policiais civis descobriram que Breno saiu do local no carro da vítima.

Em uma das imagens, é possível perceber o momento que Breno e David chegam no elevador do condomínio, por volta das 17h12. Às 17h13, eles saem do elevador. Breno segue pelo lado esquerdo, mas é avisado por David que seu apartamento fica no lado oposto. 

Cerca de três horas depois, Breno entra no elevador, no andar onde fica o apartamento. Ele está sozinho e vai em direção à garagem, onde pega o carro do empresário. Em seguida, ele sai com o carro.

Suspeito foi “curtir a noite” após o crime, diz polícia

Depois de assassinar o empresário David Dal Rio, 35 anos, dentro do apartamento dele, em Jardim Camburi, em Vitória, o acusado do crime saiu com o carro da vítima. 

À Polícia Civil, o embalador, identificado como Breno Ribeiro Freire, de 26 anos, disse que “saiu para curtir a noite”, indo na casa de amigos e, para isso, usou o carro da vítima. 

Questionado sobre o que motivou o crime, o bandido disse que teria tido uma briga com o empresário e que, em determinado momento, deu um mata-leão nele, no intuito de se defender. Ele contou ainda que o empresário chegou a desmaiar e que, mesmo assim, pegou o fio de um ferro de passar roupas e enrolou sobre o pescoço da vítima, matando-o. 

O jovem disse ainda que inicialmente roubou o carro com a ideia de fugir do local, mas que depois decidiu sair para encontrar amigos. Ele alegou que estava junto com o empresário há quatro meses e que havia o conhecido em um site de relacionamento. 

Familiares da vítima contestam a versão dada pelo criminoso e alegam que o embalador não era seu namorado. Eles não conheciam o suspeito. 

Funcionários do prédio onde o empresário morava também alegaram que nunca viram o suspeito no local.

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Embalador é detido por crime de trânsito

Mesmo confessando que havia assassinado com um fio de ferro o empresário David Dal Rio, 35 anos, o embalador Breno Ribeiro Freire, de 26 anos, não foi autuado pelo crime de homicídio. 

Isso porque, segundo a legislação brasileira, já havia passado o prazo para prisão em flagrante, que é de até 24 horas após o cometimento do ato.

Por não ter obedecido à ordem de parada dos policiais militares, resistido à prisão e ter dirigido sem habilitação, o homem só foi autuado pelos crimes de trânsito que cometeu quando a Polícia Militar fez um bloqueio na rua onde ele passava, na Mata da Praia, Vitória. 

“Ele foi encaminhado para a Delegacia Regional de Vitória e autuado em flagrante pelos crimes de resistência, desobediência e dirigir sem habilitação, sendo encaminhado ao Centro de Triagem de Viana. O caso segue sob investigação da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES)”, disse a Polícia Civil, por meio de nota. 

Na tarde desta terça, ele passou por uma audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela juíza Raquel de Almeida, que também expediu um mandado de prisão contra o  suspeito.


Como foi o crime

Câmeras

Imagens do circuito de videomonitoramento do condomínio onde morava a vítima, registraram o momento que ele chega no elevador, junto com o assassino. 

Por volta das 17h12, a vítima e o assassino entram no elevador. A vítima passa as mãos no cabelo e aguarda até que se chegue no 4º andar, onde ele morava. Enquanto isso, o acusado permanece ao lado da vítima. 

Um minuto depois, os dois saem do elevador. Breno (acusado) vai para o lado esquerdo do corredor e David para o direito. 

David comunica  Breno o lado certo onde fica seu apartamento e o assassino coloca as mãos sobre a cabeça, dá um sorriso e o segue.

Cerca de três horas depois, Breno entra no elevador, já por volta das 20 horas. Ele aperta o botão da garagem. 

Quando ele chega na garagem, o acusado caminha em direção ao carro da vítima, um Jeep Compass, entra no veículo e o liga. 

Em seguida, sai com o carro até a rua. Depois, não é mais visto pelas câmeras de videomonitoramento.

O crime 

À polícia, o suspeito contou que, quando estava dentro do apartamento da vítima, os dois tiveram uma briga.

O acusado contou versões diferentes para as Polícias Militar e Civil. Para a Militar, ele disse que teria tido uma discussão porque foi até o local para terminar o relacionamento e o empresário não aceitou. 

Já para a polícia civil, ele disse que discutiu porque “não ele queria fazer um negócio que a vítima havia pedido”.

Durante a briga, o acusado contou que deu um mata-leão no empresário, que desmaiou. Depois, o suspeito disse que pegou um fio e o amarrou no pescoço da vítima. 

Fonte: Polícia Militar e Polícia Civil.

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