Irmã relata desespero: "Luana ainda gritou por socorro e minha mãe estava no portão"
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A morte da técnica de segurança Luana Demonier, de 25 anos, trouxe revolta para a família. Ela foi assassinada, com mais de 15 facadas, na noite de terça-feira (09). O ex-namorado dela acusado de cometer o crime, identificado como Rodrigo Pires Rosa, se entregou nesta quarta à Polícia.
Em entrevista ao Tribuna Online, a irmã da vítima, que pediu para não ser identificada, contou que a família vinha tentando proteger Luana. Na terça, no entanto, a família acabou ouvindo os pedidos de socorro, após o crime.
"Minha mãe sempre acompanhava ela no ponto de ônibus, mas ontem (terça) ela não avisou que tinha chegado. Na hora do crime, a uns 200 metros de casa, ela gritou por socorro. A minha mãe estava no portão", contou.
Segundo a irmã, Luana tinha um pedido de medida restritiva contra Rodrigo e ela vinha sendo acompanhada pela patrulha ligada a Lei Maria da Penha. No momento do crime, segundo a família, uma viatura da Polícia Militar estava em frente a casa da vítima para aguardar a chegada de Luana, mas ela foi atacada na calçada de uma rua antes de casa. O suspeito acabou fugindo.
"Quando ela saiu para trabalhar, às 5h30, ela tinha encontrado com ele no ônibus. Ele entrou falando sobre a morte da filha que eles tiveram e, logo depois, disse que ia descer", disse a irmã, citando que Luana foi "abandonada" por Rodrigo no dia em que a sobrinha nasceu, em janeiro do ano passado. Em maio, no entanto, a bebê teve um problema de saúde e morreu.
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