Investigação aponta que feirante foi morto por desavenças financeiras com amigo
Feirante foi assassinado no dia 7 de janeiro deste ano
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A investigação sobre a morte do feirante Arnildo Friedrich, de 36 anos, que foi assassinado no dia 7 de janeiro, no bairro Ataíde, em Vila Velha, aponta que a motivação do crime foi uma desavença financeira com um amigo da vítima.
Na última terça-feira (06), dois homens, de 19 e 24 anos, foram presos acusados de matar Arildo.
De acordo com informações do Tribuna Notícias, o feirante estava separando da esposa na época e, por isso, sua conta bancária estava bloqueada. Para conseguir movimentar o dinheiro, Arnildo Friedrich pediu para usar a conta de um amigo e usar o cartão de crédito.
Com o passar do tempo, a vítima suspeitou de que o dinheiro estivesse sendo desviado. O amigo, ao ser confrontado, negou que estivesse com o dinheiro.
No entanto, a investigação apontou que o acusado mandou matar o feirante para não devolver o dinheiro.
Durante a coletiva de imprensa para explicar o caso, o delegado Christian Waichert revelou mais detalhes sobre o crime.
"Pela dinâmica do crime, entendemos que não se tratava de um roubo, mas sim de uma execução. Conseguimos encontrar a real razão do crime foram desavenças financeiras. Essa vítima estaria com certa quantia de dinheiro depositada na conta de um amigo, porque sua conta pessoal estava bloqueada pela separação", começou ele.
"Levantamos a informação de que a vítima teria pedido para usar a conta do amigo e também o cartão de crédito. Mas depois a vítima não estava mais satisfeita com o amigo, suspeitando que estava tendo o dinheiro desviado, que foi negado pelo amigo. Depois confirmamos que o executor era funcionário do mandante. Ele recusou devolver o dinheiro e matou a vítima para evitar cobranças", finalizou o delegado.
Relembre o caso
No dia 7 de janeiro, a vítima estava dentro do caminhão conversando com a namorada. O veículo estava estacionado em frente a uma igreja, quando o atirador chegou, por volta das 2 horas, e efetuou o primeiro disparo.
Mesmo ferido no braço, Arnildo tentou fugir correndo, porém foi perseguido e baleado outras seis vezes.
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