Imagens de santas católicas são destruídas dentro de igreja no Sul do ES
A Paróquia Nossa Senhora da Penha disse que o considera o ocorrido como um ato de vandalismo e que já acionaram a polícia
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Imagens de santas católicas foram vandalizadas na manhã desta quarta-feira (24) dentro da igreja de Ponte São João, que fica localizada no interior de Castelo, na região Sul do Espírito Santo.
O frei Antônio Rabanal Bueno, responsável pela Paróquia Nossa Senhora da Penha, disse que pela manhã viram que a porta da igreja estava arrombada, e ao checar o local encontraram três imagens destruídas: a de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira da comunidade local, Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e de Santa Luzia, padroeira dos olhos/visão.
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“Recebemos um telefonema das lideranças da comunidade Nossa Senhora de Lourdes, na localidade da Ponte São João, informando que a Capela havia sido invadida e as imagens, danificadas. Rapidamente, o Vigário Paroquial, frei Wagno Broedel Palma, se deslocou à comunidade a fim de averiguar as informações. Ao chegar, constatou que as imagens das santas mulheres foram vandalizadas”, informou frei Antônio.
Em nota, a Paróquia Nossa Senhora da Penha disse que o considera o ocorrido como um ato de vandalismo e que já acionaram a polícia.
“Um boletim de ocorrência foi aberto e as autoridades de nosso município investigarão o caso. No momento oportuno, será celebrada na capela da comunidade a Santa Missa de reparação e faremos um ato de desagravo. Acompanhemos com nossa oração a comunidade de Ponte São João, entreguemos os responsáveis à misericórdia do Pai e toda essa situação dolorosa de intolerância religiosa e vandalismo que vivemos”, diz o comunicado.
A dona de casa Anna Lucia Mantuan, moradora da comunidade onde as santas foram vandalizadas, relatou que considera o ocorrido como intolerância religiosa.
“A gente acolheu com tristeza, porque capela fica em uma comunidade pequena e ter essas manifestações é muito triste, é preocupante”, disse.
A Polícia Civil informou que o caso será investigado como crime de ultraje a culto e vandalismo. Até o momento nenhum suspeito foi preso.
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