Grupo é preso por roubar mais de R$ 1,5 milhão em roupas de shoppings no ES
Três mulheres e dois homens furtavam roupas de lojas de departamentos. Estoque estava guardado em quarto de hotel em Camburi
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Três mulheres e dois homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil após furtarem mais de R$ 1,5 milhão em mercadorias de lojas de departamentos de shoppings do Estado.
O grupo criminoso atua em todo o Brasil e estava no Espírito Santo há três dias. Nesse tempo, os criminosos furtaram roupas de grandes lojas de departamento localizadas em seis shoppings de Cariacica, Vila Velha e Vitória. O estoque de mercadoria era mantido em dois quartos de hotel, alugados em Camburi, na capital.
Segundo a polícia, o grupo agia entrando em grandes lojas e furtando peças, especialmente de alto valor, Eles colocavam as roupas em uma sacola fabricada em um material que impede a detecção pelo sensor de furto das lojas.
Eles são muito bem organizados. Três indivíduos entram nas lojas, um fica vigiando e um quinto elemento fica no carro para dar fuga. Um inclusive já trabalhou como gerente em uma loja de departamento de shopping center, então eles sabem as falhas de segurança”, contou o delegado Gabriel Monteiro, titular do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic).
Após, a mercadoria era levada para o hotel, até que uma grande quantidade era armazenada e levada até a rodoviária, onde era enviada para Brasília e São Paulo. Em São Paulo uma comparsa já foi identificada como receptadora da mercadoria, sendo dona de uma loja que vendia esse material roubado.
O grupo já estava sendo monitorado pela Polícia Civil e foi preso em flagrante na avenida Darly Santos, em Vila Velha. "Conseguimos prender os cinco indivíduos já dentro do carro, com as roupas furtadas", contou Gabriel Monteiro.
Após, a polícia ainda recuperou mercadorias nos quartos de hotel alugados pelos criminosos. Representantes das lojas foram chamados a comparecer ao Deic e reconheceram a mercadoria, que foi devolvida em sua totalidade.
O prejuízo estimado pelos comerciantes gira em torno de R$ 1,5 milhão. “Tudo em roupa e todas roupas caras. Eles não pegavam roupa barata, a maioria tem valor entre 300 e 400 reais”, explicou o delegado.
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