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Polícia

Golpistas em ação: nem mulher de policial escapa

A facilidade e a rapidez das transferências abrem caminhos para a ação de criminosos


Imagem ilustrativa da imagem Golpistas em ação: nem mulher de policial escapa
Vítima de golpe mostra a rede social da suposta decoradora de festa |  Foto: Acervo pessoal

Na hora de escolher as vítimas, nem mulher de policial escapa. Uma administradora de 44 anos acabou sendo vítima de golpistas. Ao preparar uma festinha para o filho de 8 anos, no último dia 1º, ela caiu no golpe da venda falsa de decoração de aniversário, nas redes sociais.

O tema escolhido foi futebol. “Vi várias fotos de aniversário postadas, comentários das pessoas. Entrei em contato, peguei todos os detalhes e a suposta responsável falou que tinha uma promoção para quem pagasse com Pix. Contratei o serviço por R$ 550. Não lembro o valor original, mas era algo em torno de R$ 700.”

Ela só percebeu que era golpe ao receber uma mensagem pelo WhatsApp de uma pessoa cobrando dela R$ 175.

“Acredita que a golpista usou o meu nome e disse que era minha sócia? Tentei entrar em contato, mas a conta da rede social já não existia. Expliquei a situação e disse que eu tinha sido vítima de golpe. Orientada pelo meu marido registrei um boletim de ocorrência”.

Quem amargou um prejuízo, como ela, questiona: é possível reaver o dinheiro?

O presidente da Comissão Especial de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional capixaba (OAB-ES), Leonardo Costa da Silva, sinaliza de forma positiva, mas pondera.

“Na seara administrativa é possível sim, através do Mecanismo Especial de Devolução (MED). É feito um bloqueio cautelar do Pix, ou seja, após uma transação via Pix o cliente tem até 80 dias para reclamar na sua instituição bancária que foi vítima de um golpe através dos canais oficiais, do respectivo banco. É importante que o cliente esteja munido do boletim de ocorrência que evidencia o golpe ou a fraude”.

Mas ele ressalta que nem sempre essa medida administrativa trará o dinheiro de volta porque vai depender de outros fatores que serão analisados no caso concreto.

“É importante lembrar que cada caso é único e as nuances devem ser analisadas de forma individual. Por isso eu sempre recomendo que é fundamental contar com o apoio de um advogado especializado no assunto para que a vítima possa ter a instrução devida”.

O grande problema para a resolução dessas questões na seara administrativa, com o próprio banco, é quando a vítima faz a transferência para o golpista e ele imediatamente retira aqueles valores daquela conta normalmente por saque em espécie.

“Se a instituição financeira não possui mais aquele valor, ele não está mais em uma conta bancária, nesses casos, o banco não faz o bloqueio cautelar e aí não dá para vítima receber o estorno administrativamente”.

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