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Polícia

Fim da vida de luxo de gangue do ES que gastava até no Caribe

Cinco suspeitos foram presos na Operação Vingador, que desarticulou a quadrilha de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas


Imagem ilustrativa da imagem Fim da vida de luxo de gangue do ES que gastava até no Caribe
Quatro carros de luxo foram apreendidos com a quadrilha. Um integrante morava de frente para o mar |  Foto: Divulgação / Polícia Civil

Bandidos que moravam em apartamento de frente para o mar e gastavam até com viagem para o Caribe tiveram um basta na vida de luxo, após uma operação da Polícia Civil.

Cinco suspeitos foram presos, sendo três homens e duas mulheres, na Operação Vingador, que desarticulou a quadrilha de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

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Segundo a polícia, os bandidos atuavam na região de Porto Canoa e Serra Dourada I e II, na Serra.

“Essa facção criminosa movimenta muito. Ficou provado que só de bens foi apreendido R$ 1,3 milhão e mais outros objetos. Essa é a intenção, não tão somente prender, mas também asfixiar financeiramente o tráfico de drogas”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.

O Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc) atuou com o apoio do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado. Foram apreendidos R$ 40 mil em espécie, quatro carros de alto padrão, uma moto aquática (jet ski), uma arma de fogo, comprovantes de depósito e anotações do tráfico.

“Essas pessoas tinham um fator exterior de riqueza. Eles, apesar de morarem em um bairro simples, tinham uma exposição de riqueza, gastavam muito dinheiro, investiam em carros de luxo, carros caríssimos, joias, relógios caros, viagens caras. Um inclusive foi morar de frente para o mar”, disse José Darcy Arruda.

Segundo a polícia, à medida que iam movimentando grandes quantidades de dinheiro e adquirindo carros e itens de luxo, os suspeitos deixavam os bairros onde residiam na Serra e se mudavam para bairros de maior padrão na Grande Vitória.

Um dos suspeitos tem 28 anos, se diz empresário e mora em um apartamento de frente para o mar. Porém, ele é apontado pela polícia como “gerente do pó”, do tráfico de cocaína. A mulher dele, de 28 anos, também se diz empresária, do ramo de roupas e de açaí. Porém, segundo a polícia, a movimentação financeira é incompatível com o patrimônio.

Os nomes dos presos não foram divulgados para não atrapalhar as investigações. O inquérito vai ser finalizado em 30 dias. Eles serão indiciados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas, segundo a polícia.

Investigação começou após prisão no Rio de Janeiro

A investigação sobre a quadrilha presa visou desarticular o núcleo financeiro da organização criminosa denominada Tropa do Capitão América, que é um subgrupo do Primeiro Comando de Vitória (PCV), de acordo com o chefe do Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc), delegado Tarcísio Otoni.

A organização era liderada por Tobias Claudino Nascimento, que está preso no Rio de Janeiro.

“A partir da prisão do Tobias, em 2022, o departamento iniciou essa investigação para desarticular o núcleo financeiro, que inclusive sustentava a permanência de Tobias escondido nas favelas do Rio”.

Segundo o delegado, no decorrer das investigações, que duraram cerca de um ano, foram identificadas pessoas responsáveis pela gerência da distribuição da cocaína, pessoas responsáveis por estabelecer empresas de fachadas e laranjas para ocultar o patrimônio dessa organização criminosa.

“Nessas investigações, verificamos que essas pessoas não tinham lastro financeiro que justificasse o patrimônio que eles demonstravam”, afirma.

O delegado Tarcísio Otoni destaca que essas pessoas ou algumas são pouco conhecidas da polícia que faz o patrulhamento de rua.

“Justamente porque elas atuam ali por detrás. Não são varejistas, não são 'vapores' onde estão ali vendendo a droga. Essas pessoas já estão no nível de articulação financeira, que muitas vezes eles mesmos nem colocam a mão na droga. Eles só fazem a contabilidade do tráfico e usufruem esse dinheiro”, destaca.

Saiba mais

As cinco prisões

  • Homem de 28 anos, que se declarava empresário, muito conhecido em Serra Dourada 2. Morava de frente para a praia, é do ramo de roupa e açaí. Apontado pela Polícia Civil como “gerente do pó”.
  • Esposa do rapaz, 28 anos, também se dizia empresária.
  • Pai da mulher de 28 anos. Homem de 45 anos que se dizia empresário e tem um comércio em Serra Dourada II. A investigação demonstrou que o local também é utilizado para lavar dinheiro do tráfico de drogas.
  • Homem de 38 anos com passagem por homicídio e uso de documentos falsos. Ele se diz empresário. O suspeito foi preso por ser o braço armado e operacional desse grupo financeiro.
  • Fotógrafa de 39 anos. Ela é ligada ao grupo para intermediar informações de pessoas presas do Rio de Janeiro para esse grupo do Espírito Santo.

Apreensões

  • R$ 40 mil em espécie.
  • Quatro carros de alto padrão.
  • Uma moto aquática (jet ski).
  • Uma arma de fogo.
  • Comprovantes de depósitos.
  • Anotações do tráfico.

Fonte: Polícia Civil e MP-ES.

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