X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Feridos e familiares falam que ação da PM em baile funk foi emboscada


Jovens feridos e familiares de vítimas afirmam que ação da PM no baile funk em Paraisópolis, que acabou com nove mortos e sete feridos, foi uma emboscada e não perseguição a suspeitos, como afirma a Polícia Militar. 

Uma adolescente de 17 anos, que pediu para não ser identificada por medo de represália, conta que ficou presa em uma viela após muita correria e recebeu golpes de cassetete de policiais militares em várias partes do corpo. 

"Eles [PMs] foram realmente na maldade para ninguém conseguir correr. Eu ouvi tiros e vi muita gente pisoteada. Inclusive vi um policial dando uma garrafada em uma pessoa no meio da confusão. Eles fecharam as saídas das ruas e saíram espancando. Foi uma covardia."

Frequentador assíduo do baile funk, Vinicius Silveira Martins, 18, relatou que, por volta das 3h, a PM chegou jogando bombas de efeito moral e encurralando as pessoas. Ele diz ter conseguido escapar de ser pisoteado, mas foi atingido por estilhaços de uma bomba. Ele quebrou o nariz e teve ferimentos no rosto. 

"Foi um desespero. Todo mundo correndo tentando salvar a própria vida. Vi gente desacordada e gente morta. Estamos acostumados com as bombas no baile. Tem quase toda semana. Mas, dessa vez fomos encurralados. Foi cassetete, garrafada, muita bomba e correria. Consegui sobreviver e vim para o hospital, mas sei que aqui tem vários corpos de pessoas que não tiveram a mesma chance que eu", relata, bastante emocionado. 

Segundo o tenente-coronel Emerson Massera, da PM, a perseguição está comprovada, uma vez que policiais avisaram o rádio sobre a abordagem. Foram encontradas duas munições que seriam dos criminosos. Os suspeitos e a moto deles, porém, não foram encontrados.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: