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Polícia

Feminicídio em Cariacica: Acusado tinha 8 passagens pela polícia e tentou matar outra ex-namorada


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Preso na tarde desta quarta-feira (10), Rodrigo Pires Rosa, acusado de matar a ex-namorada Luana Demonier, de 25 anos, já respondia por - pelo menos - oito crimes. Ele ainda já havia tentado matar uma outra ex-namorada, em novembro do ano passado.

De acordo com a Polícia Civil, Rodrigo era alvo de investigações da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Cariacica desde 2015, respondendo por oito inquéritos policiais. Todos eles, segundo a polícia, eram crimes relacionados a violência doméstica.

Imagem ilustrativa da imagem Feminicídio em Cariacica: Acusado tinha 8 passagens pela polícia e tentou matar outra ex-namorada
Rodrigo Pires Rosa |  Foto: Acervo Pessoal

Em julho de 2020, o acusado de matar a técnica de segurança Luana Demonier chegou a ser preso em flagrante, por crime de ameaça, e encaminhado ao Centro de Triagem de Viana. Pouco mais de um mês depois, no início de setembro, ele recebeu a liberdade e deixou a prisão.

Em novembro, mais um crime: ele tentou matar uma outra ex-namorada, de 31 anos, no bairro Nova Rosa da Penha, também em Cariacica. Para sobreviver, a vítima precisou entrar na casa de um vizinho para não ser agredida.

Imagens de videomonitoramento flagraram o momento em que a mulher sobe a rua correndo, seguida por um adolescente. Ela entra na primeira porta que vê aberta, de um vizinho, e logo depois o ex-namorado chega com a faca. Ele também entra no imóvel, mas é retirado alguns segundos depois.

"Todo mundo ficou com medo, porque ninguém entendeu o que estava acontecendo. Tomaram a faca dele e depois ele foi embora. Ele estava muito alterado, a moça ficou com muito medo. Por pouco não acontece uma tragédia", relatou uma aposentada, de 72 anos, à reportagem de A Tribuna na época do crime.

A violência, de acordo com os vizinhos, é porque Rodrigo não aceitava o fim do relacionamento. "Há mais ou menos um mês que ela falou que não quer mais, mas ele não aceita. Fica perseguindo ela, vigiando. Ele entra na casa dela a força e não deixa a moça em paz", revelou um morador, sem se identificar.

Em nota, a Polícia Civil informou que Rodrigo foi um dos alvos da última edição da Operação Maria's, realizada em dezembro de 2020, que apurava crimes relacionados a violência contra a mulher. Ele no entanto não foi localizado nem em dezembro nem no mês de janeiro passado.

Desde então, ao tomar conhecimento de que poderia ser preso a qualquer momento - diante da expedição de um mandado de prisão - Rodrigo passou a viver em condição de "andarilho", sem endereço fixo, afim de dificultar a sua localização.

Acusado preso

Nesta quarta, no início da tarde, Rodrigo se entregou na sede da Polícia Civil na Praia do Canto, em Vitória, onde presta depoimento.

Horas antes do crime, registrado nesta terça-feira (09), o acusado ameaçou a vítima, dentro do ônibus que ela estava para ir ao trabalho.

“Às 5h30 da manhã, quando ela foi trabalhar, ele tinha encontrado com ela no ônibus. Entrou falando da morte da filha que eles tiveram”, relatou a irmã de Luana, que preferiu não se identificar.

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