X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Família descobre que corpo não é de parente durante velório no ES

Vítima, supostamente, teria sido assassinada a tiros na tarde desta segunda-feira (9)


Ouvir

Escute essa reportagem

Pode parecer roteiro de filme, mas não é. Na hora do velório, uma família de Piúma, no litoral Sul do Estado, descobriu que o corpo no caixão não era do familiar, que supostamente teria sido assassinado a tiros na tarde de segunda-feira (9). 

Segundo os próprios familiares, o pescador Maciel Fernandes dos Santos, de 41 anos, residente no Buraco Quente, saiu para pescar na segunda-feira (9), sem avisar sua família. Na tarde do mesmo dia, um homem semelhante a ele, negro, alto e magro, foi assassinado a tiros na Avenida Abel Cetim, em um ponto frequentado por usuários de drogas. 

Imagem ilustrativa da imagem Família descobre que corpo não é de parente durante velório no ES
Polícia Militar esteve no local do crime |  Foto: Luciana Máximo

Os boatos começaram a se espalhar no WhatsApp de que se tratava do pescador e a família soube do suposto acontecido. No local do crime, um dos sobrinhos de Maciel chegou a afirmar para a Polícia Militar que o tio era dependente químico. 

Um irmão de Maciel reconheceu o corpo, porém, o morto estava de bruços e com a cabeça ensanguentada. A vítima foi atingida com tiros de pistola, os quais perfuraram os pulmões. 

A Polícia Civil e os peritos removeram corpo para o Serviço Médico Legal  (SML) de Cachoeiro de Itapemirim para a realização da necropsia. Nesta terça-feira (10), um dos irmãos de Maciel foi ao SML fazer a liberação do corpo e lá, segundo ele, pensou que era o corpo do pescador por trazer características semelhantes.

Enquanto o corpo era liberado, a família fazia uma campanha no Facebook para conseguir dinheiro para custear o tratamento do cadáver para que desse tempo de velar a noite toda desta terça-feira (10). 

Quando o carro da funerária chegou com corpo na Igreja Assembleia de Deus do bairro Niterói, ao abrir o caixão, os familiares logo viram que não era o pescador Maciel. A funerária imediatamente retirou o corpo da igreja e o conduziu ao laboratório onde um sobrinho foi averiguar alguns detalhes, como uma cicatriz e marcas no corpo. No laboratório, o sobrinho, mesmo em dúvida, confirmou que se tratava do tio. O corpo voltou à igreja, onde estavam os familiares, e a mãe de 75 anos.

Uma jornalista presente no velório lembrou que um outro morador de Piúma, identificado como Claudemir Moreira, estava desaparecido e ligou para a enteada do sumido, que foi até a igreja e reconheceu o corpo do padrasto no caixão. 

A funerária entrou em contato com a Polícia Civil, que ficou responsável em recolher o corpo de Claudemir ao SML de Cachoeiro de Itapemirim para realização de exame de DNA e posterior registro de óbito e,  assim, liberar o corpo para o sepultamento.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: