Exame aponta vestígios de sêmen em roupa de menino de 2 anos morto em Vila Velha
Resultado também apontou presença de sangue humano
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O exame pericial que foi realizado em roupas do menino Jorge Teixeira da Silva Neto, que investigava presença de PSA, líquido que compõe o sêmen, foi concluído e confirmou a presença do material, além de sangue humano. Agora, o exame de DNA do material encontrado pode confirmar inclusive o envolvimento do pai da criança, acusado e preso pela polícia pela morte do filho.
A perícia, realizada na residência dos pais, levou um body infantil para análise, além de outras roupas da criança. O resultado do exame constatou que neste body infantil havia PSA, que é uma indicação de sêmen nessa peça de roupa, além de ter sido encontrado sangue humano. Nas outras peças analisadas, o exame encontrou sangue humano, PSA e sêmen.
Os exames são do Laboratório de Biologia Forense da Perícia da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES).O Inquérito Policial sobre o caso continua sendo investigado pela Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. Após a conclusão, será realizado o indiciamento contra os suspeitos, que continuam presos no Sistema Prisional.
ENTENDA O CASO
O pequeno Jorge Teixeira da Silva Neto, de apenas dois anos, foi morto após ter sido torturado, espancado e estuprado, segundo o laudo da perícia médica. O caso ficou ainda mais chocante depois que a investigação caminhou até os possíveis autores do crime: os próprios pais da criança. Eles foram presos em flagrante no momento em que tentavam liberar o corpo do filho, no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, na última terça-feira (05).
Inicialmente, as primeiras informações indicavam que a criança havia morrido por suposta pneumonia, mas como apresentava diversas lesões pelo corpo, não compatíveis com a doença, a polícia foi chamada.
Após os fatos, o corpo da vítima foi levado ao Departamento Médico Legal para colher informações a respeito da criança. Lá, profissionais identificaram que o garoto possuía lesões no corpo, inclusive, no ânus.
A gerente de loja Jeorgia Karolina Teixeira da Silva, de 31 anos, mãe da criança, e o pai, o porteiro Maycon Milagre da Cruz, de 35 anos, estavam na porta do DML e foram levados até a delegacia.
Depois de quase 13 horas de depoimento, o casal acabou preso e a atitude apresentada por eles chocou a polícia. “Não demonstraram nenhum tipo de consideração com a morte do filho”, disse o delegado. Eles têm ainda um bebê de 8 meses.
Os acusados foram autuados por estupro de vulnerável com resultado morte e levados para o Centro de Triagem de Viana, onde tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva.
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