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Polícia

ES tem mais de 16 mil furtos e roubos nas ruas e em comércios

Os assaltos e agressões têm ocorrido no centro de Vila Velha. Mecânico chegou a levar um soco de bandido, que estava armado com uma faca


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Imagem ilustrativa da imagem ES tem mais de 16 mil furtos e roubos nas ruas e em comércios
Comerciantes e moradores reclamam da insegurança em Vila Velha. Idoso foi abordado por cinco ladrões |  Foto: fotos: Kadidja Fernandes/at

A ousadia e a agressividade de bandidos estão assustando moradores e comerciantes de Vila Velha. É que, além de invadirem estabelecimentos e casas, ladrões têm ameaçado e até agredido as vítimas.

Um caso recente foi o de um mecânico de 56 anos, dono de uma  oficina que fica no centro de Vila Velha. O homem passou por momentos complicados no início da noite de terça-feira ao ser rendido por um suspeito durante uma tentativa de roubo a seu estabelecimento. 

O caso aconteceu por volta das 18h30, na rua Amarildes Bernardes, no momento em que a vítima percebeu que um suspeito tentava roubar os pneus de seu carro. Ao tentar reprimir o bandido, o mecânico chegou a ser agredido com um soco no rosto. 

“O bandido estava com uma faca na cintura, tentou tirá-la, mas não conseguiu. Ele soltou meu irmão e fugiu, deixando a faca e um celular  para trás”, contou uma manicure, irmã da vítima. 

Cerca de 1h depois, segundo ela, o criminoso decidiu voltar ao estabelecimento. “Ele voltou umas seis vezes. Gritava pelo meu irmão, fazia ameaças. Na última vez que ele veio, chutou a porta da oficina três vezes. Chamei a polícia e conseguiram prendê-lo”. 

O criminoso foi localizado na rua de trás do estabelecimento da vítima. Ele foi reconhecido  e levado até a Delegacia Regional de Vila Velha, onde foi autuado por furto, ameaça e lesão corporal. Ele foi levado para o presídio.  

Horas depois da prisão do criminoso, praticamente ao lado da oficina, uma comerciante também sentiu o gosto amargo da insegurança. A loja dela foi invadida por um ladrão, por volta das 23h de terça-feira, e teve o motor do ar-condicionado levado.

Três meses antes dessas duas situações, um idoso de 66 anos, dono de um estabelecimento, teve a casa invadida por cinco bandidos  armados com uma faca.

“Eu estava dormindo, eles foram no meu quarto. Estavam com facas e me ameaçaram. Levaram minha carteira, documentos, objetos pessoais e celulares. A insegurança aqui está enorme”, lamentou.

Estado tem mais de 16 mil furtos e roubos nas ruas e em comércios

Em todo o Estado foram registrados 16 mil roubos e furtos nas ruas e em estabelecimentos comerciais só neste ano. 

No município de Vila Velha, foram 3.130 casos no mesmo período, atrás somente da Serra, que registrou 3.545 furtos e roubos. Já Cariacica registrou 2.661 ocorrências. As informações são da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).            

Para os moradores e comerciantes da região do centro de Vila Velha, a insegurança apresentada no bairro poderia ser menor, caso houvesse mais policiamento na localidade. Segundo eles, as forças de segurança não atuam com firmeza a ponto de inibir a ação de criminosos. 

“Aqui em Vila Velha está tudo incrível. Ninguém tem mais sossego. As pessoas correm perigo, crianças, senhoras idosas e a polícia não passa”, disse um idoso de 66 anos, morador e comerciante do centro de Vila Velha, que não quis ser identificado.

Além dele, que foi vítima de uma invasão há cerca de três meses, outros moradores reclamaram da falta de policiamento. É o caso de uma dona de casa de 62 anos que, com medo de ter a casa invadida, precisou investir em equipamentos de segurança.

“Colocamos cercas eletrônicas, vários cadeados. Aumentamos o muro da frente, tudo para tentar inibir a ação de ladrões, que está cada vez maior aqui em Vila Velha. A Polícia Militar quase não passa”, disse a dona de casa. 

Em nota, a PM disse que realiza patrulhamento ostensivo constante na região. 

“No entanto, a PM lembra que conta sempre com a contribuição da comunidade para que uma viatura seja acionada imediatamente, via 190, em casos de suspeita ou ocorrência em andamento, visto que o patrulhamento é dinâmico e não é possível cobrir todo território ao mesmo tempo”, disse em nota. 

A polícia pediu ainda que as vítimas registrem as ocorrências.

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