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Polícia

ES entra na rota das novas drogas que chegam ao País

Drogas com “efeito zumbi” ligam alerta da polícia, que recebeu contato de autoridades dos EUA, da Austrália e de países da Europa


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Imagem ilustrativa da imagem ES entra na rota das novas drogas que chegam ao País
K9 é projetada para se parecer com a maconha e tem deixado usuários com efeito semelhante a de “zumbis” |  Foto: Reprodução/Internacional Police Association

O Espírito Santo entrou na rota das novas drogas que chegam ao País. A informação foi mencionada pelo titular do Departamento Especializado de Narcóticos, delegado Tarcísio Otoni, em entrevista para A Tribuna.

Depois da apreensão da superdroga fentanil, em Cariacica, que é inédita no Brasil, países como Estados Unidos, Austrália, Hungria e alguns locais da Europa fizeram contato com a polícia capixaba.

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Doses tão pequenas quanto 2 mg de fentanil podem ser fatais. Agora, o fentanil, um fármaco utilizado para sedação em cirurgias e no trato de dores extremas, tem sido encontrado no País como mistura para potencializar drogas.

Uma nova droga pode está sendo misturada e ganhou as cracolândias de estados como São Paulo: a K9, um canabinoide sintético ou “maconha sintética” tem deixado usuários com efeito semelhante a de “zumbis”. Vídeos de pessoas paralisadas e inconscientes após o uso da supermaconha têm viralizado na internet.

Por conta da proximidade com São Paulo, as autoridades capixabas estão em alerta. Segundo o delegado Tarcísio Otoni, há um monitoramento frequente nos pontos com maior número de usuários de drogas na Grande Vitória para saber e investigar o tipo de drogas utilizadas.

Em fevereiro, a Polícia Civil do Espírito Santo encontrou 31 ampolas desviadas do anestésico, cujo nome técnico é citrato de fentanila – que foi chamada de primeira apreensão da substância no Brasil.

Tarcísio Otoni explicou que os criminosos trituram folhas, flores e até temperos, como orégano, e borrifam uma substância sintética. Nesse caso, a droga é chamada de K2. Ainda segundo o delegado, o líquido também é borrifado em papéis cartonados, sendo conhecido assim como K4.

“Eles lançam esse nome de supermaconha para parecer mais natural e inofensiva, mas é tão letal quanto o fentanil, pois afeta o sistema nervoso. É um tipo de droga que requer um conhecimento alto e um laboratório tecnológico para preparo. Ainda não temos indícios aqui no Estado”, disso.  

Por poder estar presente até em papéis, as autoridades paulistas encontraram drogas até dentro de presídios do estado.

Casos de intoxicação com fentanil

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox-ES) já teve  registros de intoxicação por fentanil. 

Segundo o órgão, as duas ocorrências foram no ano de 2020, mas não chegaram a ter registro de  óbitos. Não há informações se a intoxicação se deu após o uso da droga dentro ou fora de hospitais.

“O CIATox esclarece que as equipes estão  atentas a intoxicações pela mistura de drogas, como a cocaína combinada com outras substâncias, mas nenhum caso foi registrado”, diz a nota.

Já o titular do Departamento Especializado de Narcóticos, delegado Tarcísio Otoni, informou que, por questões legais, a Polícia Civil não tem acesso a prontuários de pacientes em casos como esses, mas há uma parceria com os laboratórios farmacéuticos para monitorar os efeitos da droga fora dos hospitais.

O hematologista Douglas Covre Stocco explicou que  pequenas doses já são suficientes para causar grandes efeitos colaterais. 

“Paralisia muscular, depressão respiratória e depressão das funções do sistema nervoso são alguns dos efeitos. Quando bem usado, tem o seu benefício na medicina, mas pode levar a muitas consequências, inclusive ao óbito”, disse o hematologista.

Mais de 300 tipos da droga identificados no Brasil

O canabinoide sintético — ou “maconha sintética” – é conhecido como K2, K4 e K9, mas, segundo órgãos internacionais de saúde, já foram identificadas mais de 300 variedades da nova droga até 2022. A informação foi divulgada pelo site de notícias UOL.

Em geral, todas são feitas de maneira parecida: em laboratórios clandestinos, usando produtos químicos com solvente, para imitar os efeitos da maconha — só que numa potência 100 vezes maior que a cannabis natural.

Os canabinoides sintéticos agem nas mesmas regiões do cérebro que o princípio ativo da cannabis natural, o THC, mas são muito mais tóxicos e lesivos.

 Trata-se de uma droga barata, que vem sendo usada por grupos vulneráveis, como crianças e pessoas em situação de rua e presidiários. O efeito dura menos tempo do que a maconha, e, como o pico é alcançado em 5 minutos, há um risco muito maior de dependência.

SAIBA MAIS

> Super maconha

O K2, popularmente conhecido como Spice, foi a primeira versão a ser vendida no mundo, em 2004. 

Depois vieram o K4 e o K9, vendidos na forma de selos para serem dissolvidos embaixo da língua ou em líquido para borrifar em papéis, respectivamente. 

Trata-se  de uma droga barata, que vem sendo usada por grupos vulneráveis, como crianças e pessoas em situação de rua e presidiários. 

O efeito dura menos tempo do que a maconha, e, como o pico é alcançado em cinco minutos, há um risco muito maior de dependência. 

A droga foi criada para ser um “legal high” (barato legalizado).

 Apesar  de já terem sido identificados 329 tipos diferentes da droga até o ano passado, os efeitos e riscos dos canabinoides sintéticos são muito similares.

> Fentanil 

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Frascos de fentanil: fármaco tem sido encontrado no País como mistura para potencializar drogas |  Foto: Douglas Schneider – 27/02/2023

O fentanil, um fármaco utilizado para sedação em cirurgias e no trato de dores extremas, tem sido encontrado no País como mistura para potencializar drogas. 

Há relatos de uso do produto no K2, um canabinoide sintético que ainda é uma incógnita para a polícia, e na cocaína.

Em fevereiro, a Polícia Civil  encontrou 31 ampolas desviadas do anestésico,  no que foi chamada de primeira apreensão da substância no Brasil.

Fonte:  portal UOL e Polícia Civil.

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