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Polícia

Engenheiro transformava pistola em metralhadora para traficantes no ES

Acusado anunciava serviço nas redes sociais e foi preso em flagrante na última sexta-feira


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Imagem ilustrativa da imagem Engenheiro transformava pistola em metralhadora para traficantes no ES
Material utilizado pelo acusado |  Foto: Divulgação / SESP-ES

O engenheiro de 34 anos preso por associação ao tráfico na sexta-feira (26), usava toda experiência adquirida ao longo de sua carreira para o cometimento de crimes. Além de vender munições e  acessórios de armas para traficantes, o homem ainda transformava pistolas em metralhadoras. 

Para isso, ele produzia os chamados  "kits rajadas", uma espécie de mecanismo que potencializa o poder de fogo de uma arma. Conhecido como “seletor de rajada”, a peça era feita a partir do derretimento de aço e acoplada em pistolas que acabam se transformando em metralhadoras. 

Segundo o delegado Tarcísio Otoni, para ter acesso à compra de munições de uso restrito, o suspeito usava o Certificado de Registros de Colecionadores (Cac),  que possuía junto ao exército brasileiro. “A investigação demonstrou que ele comprava essas munições, mas não utilizava como a lei determinava. Ele revendia essas munições, colocava um preço mais para os traficantes”, explica o chefe do Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc)

O engenheiro foi preso em flagrante, dentro de sua casa, que fica em Residencial Coqueiral, em Vila Velha. No local os policiais encontraram, dentro de uma caixa de som, todos os objetos. Ele foi autuado pelos crimes de posse de munições e acessórios ilegais, comercialização de arma de fogo e associação para o  tráfico de drogas e foi levado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

Acusado anunciava serviço nas redes sociais 

Imagem ilustrativa da imagem Engenheiro transformava pistola em metralhadora para traficantes no ES
Suspeito divulgava serviço nos stories de uma rede social |  Foto: Divulgação / SESP-ES

Para divulgar o serviço prestado a traficantes e assim conseguir fazer mais dinheiro com  a venda de munições, o engenheiro mecânico usava as redes sociais para oferecer os objetos. 

De acordo com a Polícia Civil, o homem criava pequenos grupos no aplicativo Whatsapp e compartilhava status com fotos e vídeos de manutenção de fuzis, bem como imagens de  munições. 

“Ele tinha um grupo privado de criminosos e fornecia as munições, carregadores e manutenção de arma de fogo. Inclusive, em uma dessas postagens, ele postou um vídeo onde aparecia dando manutenção ao um fuzil", disse o chefe do Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc), delegado Tarcísio Otoni.

O delegado informou ainda que foi por meio de uma dessas publicações que a polícia descobriu o esquema e deu inícios as investigações que culminaram na expedição de um mandado de busca e apreensão, ocorrido na última sexta-feira, em Vila Velha. Durante o cumprimento do mandado, os policiais encontraram munições e demais objetos ilícitos dentro de uma caixa de som, na casa do suspeito que acabou preso em flagrante. 

 

Material foi encontrado dentro de caixa de som Divulgação / SESP-ES
 

 

Material apreendido pela polícia Divulgação / SESP-ES
 

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